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Os gases intestinais nunca são um assunto agradável. O próprio nome é já complexo de digerir, mas pior ainda é o cheiro. E a ciência sabe porquê.
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Segundo o Buena Vida do El País, um estudo conjunto entre as universidades de Macquaire (Austrália) e de Washignton (Estados Unidos) revelou que não é fácil lidar com o cheiro de um ‘pum’ próprio, quanto mais com o odor do ‘pum’ de uma outra pessoa.
Segundo os dois psicólogos e autores do estudo, Richard J. Steven e Betty M. Repacholi, os gases dos outros cheiram sempre pior do que os próprios. E a razão é simples: por muito desagradável que seja, o nosso cheiro torna-se familiar (e, por isso, suportável).
“Não é uma depravação, é um hábito. Todos os seres humanos têm bactérias intestinais responsáveis pela digestão”, dizem os autores do estudo, salientando que tais bactérias variam de pessoa para pessoa, assim como o cheiro dos gases expelidos.
Contudo, até o cheiro dos próprios ‘puns’ pode ser altamente desagradável para quem solta, mas neste caso, há que soar o alarme: algo não está bem, pelo menos com os intestinos.
Mas esta sensibilidade olfativa para os odores alheios acontece também com os pais. Diz um estudo de 2006, citado pela publicação, que os pais consideram o cheiro do cocô dos seus bebês não é tão ruim com o dos bebês de outras pessoas.