© DR
Com poupança fraca, dólar alto e juros subindo, especialistas afirmam que a vida dos brasileiros vai continuar difícil em 2016. A conclusão é de especialistas consultados pelo UOL.
PUB
Conheça as previsões para o país nas áreas do emprego, poupança, viagens, prestações, conta de luz e imóveis; e os principais indicadores negativos.
DESEMPREGO
Segundo o economista Pedro Paulo Silveira, da TOV Corretora, a expectativa é que o desemprego aumente nos dois primeiros semestres, chegando aos dois dígitos: 11%.
POUPANÇA
Responsável pela Tesouraria do Banco Máxima, Alberto Felix de Oliveira Neto espera que a poupança deve chegar aos 8%, já a inflação ficará em 7,2%.
VIAGENS
No setor do turismo, Eduardo Sanovicz, presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), acredita que a crise vá pressionar o mercado de aviação. Segundo ele, não há perspectiva de melhora para os próximos dois anos.
PRESTAÇÕES
Segundo informações do UOL, o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, não acredita em uma expansão do crédito, além de haver previsão de aumento nas taxas aplicadas.
CONTA DE LUZ
Para 2016, o presidente da Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace), Carlos Faria, acredita que a expectativa é que a conta tenha uma alta entre 15% e 20%, por causa do aumento dos custos de geração de energia e alta do dólar. Em 2015, a conta de luz chegou a subir 58%.
IMÓVEIS
O mercado imobiliário deve continuar em queda. Segundo o Sindicato da Construção Civil (Sinduscon), estima-se uma queda de 5% do PIB da construção em 2016.
COMIDA FORA DE CASA
A inflação alta e o aumento do desemprego irá forçar a que muitas pessoas deixem de comer fora de casa. Segundo Eduardo Terra, especialista em varejo e consumo, em vez de sair para gastar, o consumidor vai fazer tudo em casa.
SUPERMERCADOS
A instabilidade do preço da cesta básica em relação à inflação fará com que muitos consumidores abram mão de certos produtos, como iogurtes e cereais matinais. Segundo Eugenio Foganholo, diretor da Mixxer, consultoria especializada em varejo e bens de consumo, bens passíveis de serem substituídos sofrerão mais com a crise.