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O Atlético-MG decolou no Brasileirão a partir do momento em que Keno começou a jogar bem. Foram gols e assistências que renderam a liderança isolada. O futebol vistoso, porém, sumiu, o time passa por momento turbulento, com cobranças da torcida, e a volta do atacante é a esperança para o reencontro das vitórias. Neste domingo, às 18h15, diante do Flamengo, no Mineirão, os donos da casa tentam resgatar a confiança e retomar a luta pelo topo.
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Keno cumpriu suspensão na derrota por 3 a 0 diante do Palmeiras. O resultado largo e a apatia do time em campo acabaram com a harmonia entre grupo e torcedor. Os atleticanos mostraram revolta no retorno à Belo Horizonte, com cobranças, xingamentos e pedidos de saída de Guga e Everson.
O atacante retorna garantindo que as cobranças não vão interferir. Vai além e garante estar acostumado com pressão. "Quem joga em time grande não pode se assustar com pressão." Ele garante que os jogadores estão prontos para dar uma resposta positiva.
São quatro jogos sem vitória no Brasileirão, mas o Atlético-MG ainda segue firme na luta pelo primeiro lugar. Na verdade, ganhando seu jogo atrasado com o Athletico-PR superaria Inter e Flamengo no número de vitórias.
A promessa é de time vibrante e mais decisivo. Resta saber com qual escalação. Jorge Sampaoli vai atender os torcedores? Guga vem mal ultimamente, mas Everson foi uma escolha dele para o gol. Ele até diz entender as cobranças.
"Creio que não seja pela indicação do professor Sampaoli, e sim pelos resultados dos últimos jogos. Em alguns gols, poderia ter tomado uma atitude diferente também", afirmou, tranquilo, o goleiro. "Mas é assumir a responsabilidade, continuar trabalhando no dia a dia para ficar preparado se o professor optar, nos jogos, e a gente estar representando muito bem a equipe."
O goleiro admite que jogar no Atlético é estar sujeito a cobranças. "Lógico que jogar no Atlético sempre tem uma responsabilidade muito grande. A gente sabe que a massa atleticana é muito ativa, ela apoia e cobra muito também."