© Pixabay
Com o trabalho cada vez mais exigente e os funcionários cada vez mais multitarefa, torna-se importante rever algumas normas e regras profissionais. Esta é a ideia muitas vezes defendida por Travis Bradberry, um dos maiores influenciadores do LinkedIn.
PUB
Na rede social dos profissionais, este homem partilhou um artigo em que critica “a jornada de oito horas de trabalho”, que, a seu ver, é “uma abordagem ultrapassada e ineficaz para o trabalho” e que nada mais é do que um conjunto de “blocos longos, contínuos de tempo, com poucas ou nenhumas quebras”.
“Esta abordagem antiquada de trabalho não está nos ajudando”, diz Travis, citado pelo Business Insider.
E as ideias de Travis – também autor do bestseller ‘Emotional Intelligence 2.0’ – têm, até, algum fundamento científico. Segundo o site, um recente estudo levado a cabo pelo Draugiem Group analisou os hábitos de trabalho dos funcionários (de forma a comparar o tempo gasto na realização de tarefas com os níveis individuais de produtividade) e concluiu que, afinal, o que importa não é a duração do dia de trabalho, mas sim a forma como as pessoas o estruturam.
De acordo com a investigação, as pessoas que cumpriam quase ‘religiosamente’ as suas pausas produziam mais do que aquelas que não paravam um minuto para descansar. O cérebro precisa de pausas!
Diz o Business Insider que o cérebro consegue ser 100% eficaz durante uma hora, precisando, depois disso, de parar 15 a 20 minutos. Então, faz-se a pergunta: quanto tempo é que o cérebro aguenta até ‘pedir’ uma pausa? Entre 50 a 60 minutos, depois disso, apenas entra em modo ‘off’, necessitando de uma pausa de 15 a 20 minutos.
E esta pausa quer-se ‘verdadeira’. Ver vídeos no YouTube, limpar a caixa de entrada do email pessoal ou organizar as folhas da mesa não são opções válidas.