Especialista alerta para risco de doenças coronárias na pandemia

A obesidade associada ao sedentarismo traz maior riscos de doenças no coração.

© iStock (Foto ilustrativa)

Lifestyle Obesidade 10/11/20 POR Notícias ao Minuto Brasil

Durante a pandemia no novo coronavírus, foi identificado um número excessivo de pessoas com sobrepeso e obesas. Estima-se que no mundo, até 2025, 700 milhões de pessoas estarão obesas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, segundo o IBGE, a cada quatro pessoas uma é obesa. Assim, doenças do coração serão também mais recorrentes.

PUB

De acordo com a cardiologista do Hospital Águas Claras, Patrícia Soares, a obesidade é um fator de risco para doenças coronárias tanto para os homens quanto para as mulheres e independe da idade, atingindo até mesmo as crianças. Há ainda o maior risco para pessoas que têm histórico familiar de doenças do coração.

“Não são todas as pessoas obesas que têm doenças coronárias, entretanto, o sedentarismo aliado à obesidade são fatores determinantes para o desenvolvimento destas enfermidades. O obeso que pratica atividade física reduz a mortalidade, mas não significa que ele esteja realmente saudável. Muitos [obesos] possuem distúrbios metabólicos e devem fazer acompanhamento médico frequente com equipe multidisciplinar, e a consulta com cardiologista é fundamental”, orienta.

A médica ainda reforça que a construção de hábitos saudáveis é essencial para evitar o acúmulo de gordura no coração. De acordo com a cardiologista, na prevenção primária - para pessoas sem doença cardiovascular detectada -, é preciso adotar uma mudança do estilo de vida: redução de peso, reeducação alimentar, atividade física.

Na prevenção de doenças do coração, Patrícia Soares elenca alimentos que podem ajudar a reduzir os riscos: “Alimentos ricos em vitamina E, peixes, azeites, legumes, frutas e ômega 3 e 6 presentes nas castanhas do Pará. Evitar massas em excesso, gorduras, carnes gordurosas e frituras”.

Riscos da obesidade durante a covid-19

A obesidade também é determinante quando se fala em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) durante a pandemia. É estimado que cerca de 5% dos pacientes de Covid-19 precisarão utilizar o tratamento intensivo. Entretanto, além de não possuir leitos suficientes, a população obesa também enfrenta dificuldades em encontrar leitos apropriados.

Outro ponto, de acordo com a Federação Mundial de Obesidade, são as medidas de isolamento. Segundo a entidade o distanciamento social pode afetar problemas já existentes na vida dos obesos como estigmatização social e quadros de depressão. Além disso, há ainda, o aumento do sedentarismo e busca por produtos ultraprocessados, agravando ainda mais problemas de saúde e contribuindo para o aumento de obesos no mundo.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

economia INSS-BENEFÍCIOS Há 7 Horas

Saiba quem pode pedir revisão do benefício do INSS em 2025

economia Imposto de Renda Há 6 Horas

Sem aprovação de lei, tabela do IR fica congelada em 2025

mundo Espanha Há 8 Horas

Homem que ganhou R$ 6,4 milhões na loteria é encontrado morto em casa

fama BÁRBARA-EVANS Há 6 Horas

Bárbara Evans abre o jogo sobre relação difícil com a mãe, Monique Evans

fama Fernanda Torres Há 6 Horas

Atriz que recusou papel de Fernanda Torres confessa arrependimento

fama Paris Hilton Há 8 Horas

Paris Hilton mostra mansão totalmente destruída pelo fogo; veja o vídeo

tech Em queda Há 16 Horas

Buscas sobre como excluir Facebook e Instagram sobem após mudanças na Meta

fama Ana Hickmann Há 7 Horas

Ana Hickmann é condenada a pagar pensão compensatória ao ex-marido

economia Dívidas Há 6 Horas

Governo vetará tudo que afete meta fiscal no socorro a estados, diz Haddad

politica Internet Há 22 Horas

Lula manda recado a Zuckerberg e convoca reunião sobre a Meta