Brasileiras querem liderar 'reviravolta' no mundo da tecnologia

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômicos (OECD) assinala que a quantidade de mulheres que optam por carreiras em tecnologias diminui todos os anos

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Tech Revolução 07/01/16 POR Notícias ao Minuto

Não é grande o número de mulheres que escolhem trabalhar com as tecnologias da informação (TIs). Porém, segundo reportagem do Brasil Post, as brasileiras querem mudar esse quadro.

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"Há muitas mulheres fundadoras de grandes empresas, mas normalmente o cofundador homem que aparece. Fica difícil para elas verem que podem chegar lá", afirma ao site Monique Corrêa, organizadora dos encontros promovidos pela ONG Girls in Tech no Rio de Janeiro. "Os grupos ajudam mulheres a compartilhar experiências, a apoiar umas às outras e a fazer networking. Assim, não se sentem sozinhas e se fortalecem na vida profissional", complementa Nayara Moya, coorganizadora do Girls in Tech de São Paulo.

Só que nem tudo é fácil. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômicos (OECD) assinala que a quantidade de mulheres que optam por carreiras em tecnologias da informação e comunicação (TIC) diminui todos os anos. A organizadora dos meetups do Women Techmakers, do Google Development Group em Belo Horizonte, Ana Paula Gomes, destaca que "Nos anos 80, muitas mulheres trabalhavam nas empresas de telefonia e estavam mais próximas da tecnologia. Houve uma publicidade em massa dizendo que as empresas precisavam de homens e esse quadro se reverteu".

Para mudar o quadro, foi criado o projeto sem fins lucrativos PyLadies, em Los Angeles. Agora, brasileira trouxeram a iniciativa para o país, pelas mãos das amigas Pat Simões e Erika Campos, que inauguraram o grupo de encontros PyLadies São Paulo. "A missão era empreender algo completamente novo em nossas vidas: um grupo só de mulheres reunidas em torno da linguagem de programação Python", diz Pat.

O sucesso foi tanto que o projeto venceu o Prêmio Mulheres Tech, em São Paulo"Quando completamos um mês de Meetup (encontro), tínhamos 458 pessoas cadastradas", lembra Érika. Hoje, são mais de 600 membros que tem acesso aos cursos gratuitos. 

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