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O Vasco se tornou nos últimos dias um dos clubes do Campeonato Brasileiro com mais casos de covid-19 no elenco e isso tem impactado dentro de campo. Com oito desfalques por conta do surto do novo coronavírus, o time rendeu abaixo do esperado contra o Fortaleza e ficou no empate sem gols, no estádio de São Januário, no Rio de Janeiro, em partida atrasada da 16.ª rodada. O técnico português Ricardo Sá Pinto admitiu a dificuldade em lidar com esse problema.
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"Não tem como calcular (os desfalques desta quinta-feira). São quatro ou cinco que, normalmente, são titulares na equipe e outros entram com frequência. Com todos juntos, às vezes, somos poucos, imagina quando perdemos. Para mim não é fácil gerir tudo, mas é o que é. Isso nos prejudica claramente, mas temos que conviver com isso e esperar para que voltem o mais rapidamente possível porque contamos com eles", disse Sá Pinto em entrevista coletiva divulgada pela Vasco TV.
O meia argentino Martín Benítez, por exemplo, virou desfalque de última hora - seu resultado positivo para covid-19 foi confirmado horas antes da partida. Os outros foram Leandro Castán, Miranda, Ulisses, Fellipe Bastos, Carlinhos, Tiago Reis e Ribamar.
O treinador vascaíno minimizou o tropeço em casa e preferiu valorizar o ponto somado. "Quando não se pode ganhar, não podemos perder. Estamos há não sei quantos jogos sem sofrer gols. Claro que queríamos ganhar, os três pontos interessavam, enfim... Poderíamos ter marcado, tivemos várias oportunidades, mas eles também tiveram, são uma boa equipe. Poderíamos ter ganho, mas eles também poderiam. Não podemos fazer de uma forma leviana porque só os três pontos é que valem. Temos que ganhar, mas não podemos perder. Não estou contente com o resultado, mas não foi possível. Temos que tirar o melhor do que foi possível", afirmou.
Com o empate, o Vasco permaneceu em 16.º lugar agora com 23 pontos, mesma pontuação do Red Bull Bragantino, que abre a zona de rebaixamento. O time volta a campo neste domingo, quando visitará o São Paulo, às 16 horas, no estádio do Morumbi, na capital paulista, pela 22.ª rodada.
"Vai ser uma luta até o final. Espero que não seja uma luta na parte de baixo, se ganhássemos estaríamos no 10.º lugar. Falta ainda muita coisa, logicamente. Essas baixas de covid-19, cartões, têm sido difíceis. Não sou uma pessoa de dar desculpas. Tenho que valorizar o que eu tenho e acreditar que eles vão conseguir o resultado positivo. É o que queremos e acreditamos", completou Sá Pinto.