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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Kyle Rittenhouse, o adolescente acusado de assassinato por disparar fatalmente contra dois manifestantes e ferir um terceiro durante um protestos antirracismo, foi libertado na sexta-feira (2) após pagar uma fiança de US$ 2 milhões (R$ 10,8 milhões).
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Não ficou claro de onde veio o dinheiro, mas os advogados do jovem branco de 17 anos organizaram uma campanha para arrecadar doações, assim como a irmã do suspeito, Wendy Rittenhouse, que fez aparições na mídia pedindo contribuições ao público.
Rittenhouse, apoiador do presidente Donald Trump e admirador das armas, foi em agosto para Kenosha, em Wisconsin, para, segundo ele, proteger a cidade de manifestantes que participavam de atos antirracismo e contra a violência policial.
A cidade foi palco de uma série de protestos após um homem negro, Jacob Blake, ser baleado nas costas por agentes na frente de seus três filhos pequenos durante uma abordagem.
Os advogados de Rittenhouse argumentaram em sua defesa que ele agiu em legítima defesa.
Os promotores também acusaram um amigo de Rittenhouse de fornecer ilegalmente o rifle que o adolescente usou.