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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Passados 16 dias desde o resultado da eleição, em 7 de novembro, o presidente americano, Donald Trump, deu um primeiro passo para autorizar a transição de seu governo para o do democrata Joe Biden.
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No Twitter, ele escreveu que autorizou a Administração de Serviços Gerais (GSA, na sigla em inglês) a iniciar os protocolos."Quero agradecer a Emily Murphy da GSA por sua dedicação e lealdade a nosso país. Ela foi assediada, ameaçada e abusada – e eu não quero ver isso acontecer com ela, com a família dela ou com funcionários da GSA", disse ele. "Nosso caso continua fortemente, manteremos a luta boa, e acredito que venceremos. De todo jeito, pelo melhor do nosso país, estou recomendando que Emily e sua equipe façam o que precisa ser feito com relação aos protocolos iniciais, e disse à minha equipe para fazer o mesmo".
Nos EUA, assim que um novo presidente é eleito, a GSA autoriza de maneira formal o início da transição.
Para isso, a agência assina uma carta que libera recursos para pagamento de salários e apoio administrativo aos novos funcionários, além do acesso à burocracia americana –neste ano, o valor total é estimado em US$ 9,9 milhões (R$ 52,97 milhões).
O início do processo de transição aconteceu depois que outros congressistas republicanos criticaram o atraso de Murphy em autorizar a pacífica e organizada transferência de poder.
A equipe do presidente eleito disse que o atraso estava ameaçando a segurança nacional e dificultando as ações de combate à pandemia de coronavírus.
Em uma carta à equipe do presidente eleito, Murphy disse que "nunca foi direta ou indiretamente pressionada por nenhum órgão executivo – incluindo aqueles que trabalham na Casa Branca ou na GSA".
Ela justificou o atraso dizendo que não queria se adiantar ao processo constitucional de contagem de votos e escolha do presidente.