Boulos nega ter cancelado agendas públicas após dizer que não faria atos de rua

Na véspera, Boulos disse textualmente: "tomamos uma decisão de, até sair o resultado (do teste para covid-19), não fazer agendas públicas de rua"

© Getty Images

Política GUILHERME-BOULOS 26/11/20 POR Estadao Conteudo

Um dia depois de dizer que não fazia mais agendas públicas de rua por precaução contra a covid-19 o candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, disse nesta quarta-feira, 25, que não cancelou atividades de campanha.

PUB

"A única precaução que nossa campanha tomou foi redobrar os cuidados em relação ao distanciamento e evitar agendas abertas que possam causar maior aglomeração nas calçadas e nas ruas", disse o candidato depois de se reunir com cerca de 30 mulheres lideres comunitárias no salão de uma igreja em Itaquera, Zona Leste.

Na véspera, Boulos disse textualmente: "tomamos uma decisão de, até sair o resultado (do teste para covid-19), não fazer agendas públicas de rua". O motivo da precaução foi o resultado positivo dos testes feitos pela deputada Sâmia Bonfim (PSOL-SP) que participou de uma atividade da campanha de Boulos na sexta-feira.

O exame do candidato ainda não foi agendado por falta de tempo e deve ser feito nesta quinta-feira, 26. Ele não tem sintomas da doença e deve participar de um encontro com comerciantes amanhã e a campanha prevê a possibilidade de uma carreata no sábado, véspera da eleição.

Essa não é a primeira vez que Boulos recua de declarações feitas durante a campanha. Na semana passada, em sabatina do Estadão, ele disse que "fazer concurso é uma forma de arrecadar mais para a previdência pública e você equilibrar a conta com os inativos". A declaração foi alvo de críticas até de economistas ligados ao PSOL. No primeiro momento, Boulos disse que a afirmação foi "tirada do contexto", depois admitiu que se expressou mal.

Segundo relatos de mulheres que participaram da reunião com Boulos nesta quarta-feira, 25, o candidato voltou a falar sobre o boletim de ocorrência registrado em 2011 por Regina Carnovale, mulher de Ricardo Nunes, vice de Bruno Covas, por violência doméstica.

Na reunião, o candidato fez uma série de promessas para combater a violência contra as mulheres como a ampliação da Patrulha Guardiã Maria da Penha na Guarda Civil Metropolitana (GCM), abertura de mais casas de acolhimento para mulheres vítimas de violência doméstica e o registro de casas construídas em ações de moradia da prefeitura no nome das esposas para que elas não tenham que deixar seus lares em casos de brigas e desentendimentos.

Depois do evento, Boulos foi questionado duas vezes por jornalistas estrangeiros que acompanham a reta final da campanha em São Paulo sobre as notícias que circulam na Europa de que o líder do MTST seria o "novo Lula". Boulos rechaçou a comparação. "Tenho muito respeito mas cada um de nós construiu a sua própria trajetória", disse.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

brasil Rio Grande do Sul Há 12 Horas

Avião cai em Gramado; governador diz que não há sobreviventes

mundo EUA Há 15 Horas

Professora que engravidou de aluno de 12 anos é condenada

fama GUSTTAVO-LIMA Há 18 Horas

Gusttavo Lima é hospitalizado, cancela show no festival Villa Mix e fãs se revoltam

fama WILLIAM-BONNER Há 15 Horas

William Bonner quebra o braço e fica de fora do Jornal Nacional no fim do ano

brasil BR-116 Há 16 Horas

Acidente com ônibus, carreta e carro deixa 38 mortos em Minas Gerais

fama Pedro Leonardo Há 16 Horas

Por onde anda Pedro, filho do cantor Leonardo

lifestyle Smartphone Há 16 Horas

Problemas de saúde que estão sendo causados pelo uso do celular

esporte FUTEBOL-RIVER PLATE Há 15 Horas

Quatro jogadoras do River Plate são presas em flagrante por racismo

fama Vanessa Carvalho Há 16 Horas

Influenciadora se pronuncia após ser acusada de trair marido tetraplégico

mundo Síria Há 17 Horas

'Villa' luxuosa escondia fábrica da 'cocaína dos pobres' ligada a Assad