© Aplicativos mapeiam tiroteios no Rio de Janeiro com mapa colaborativo
Um tribunal do Júri realizado na quarta, 2, no Fórum Criminal da Barra Funda, condenou uma mulher a 24 anos de reclusão em regime inicial fechado por contratar um pistoleiro por R$ 5 mil para que ele simulasse um assalto e matasse seu marido.
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Segundo os autos, vítima foi morta a tiros quando voltava do almoço com um colega de trabalho, no bairro do Brooklin. A mulher, professora de português planejava junto do amante - que também participou da contratação do pistoleiro - usar o dinheiro da herança para abrir um negócio.
Os jurados decidiram condenar a mulher e reconheceram as qualificadoras de motivo torpe e dissimulação.
Para o juiz Luis Gustavo Esteves Ferreira, que presidiu o júri, os fatos evidenciam personalidade fria, calculista e manipuladora por parte da mulher, assim como aumentam o grau de reprovabilidade de sua conduta.
O magistrado determinou ainda que a acusada não poderá recorrer em liberdade. Para Ferreira, a sua prisão provisória 'faz-se imprescindível para a garantia de aplicação da lei penal e da ordem pública, fazendo com que eventual possibilidade de recurso em liberdade resultasse em acentuada intranquilidade social'.