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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Dois policiais militares foram mortos durante assaltos neste fim de semana na Baixada Fluminense, mesma região onde as primas Rebeca Beatriz Rodrigues dos Santos, 7, e Emilly Victoria Silva dos Santos, 4, foram baleadas na noite de sexta (4).
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O cabo Derinaldo Cardoso dos Santos, 34, foi baleado na cabeça enquanto tentava impedir um assalto também na sexta em Mesquita. O cabo Douglas Constantino Barbosa, 37, estava de folga e foi ferido em uma loja em Nova Iguaçu no sábado (5). Ambos estavam na Polícia Militar desde 2013.
Derinaldo foi levado ao Hospital Geral de Nova Iguaçu, chegou a passar por cirurgia mas não resistiu.
Neste domingo, a polícia informou que prendeu dois suspeitos do crime: o auto do disparo e um homem que dava cobertura à ação.
"Toda a ação contou com o apoio do setor de inteligência da Seap [Secretaria de Administração Penitenciária], através do compartilhamento de informações que permitiram chegar até os locais onde estavam escondidos", disse a PM.
Segundo a deputada estadual Alana Passos (PSL), com eles foi encontrado um revólver calibre 38 com numeração suprimida e cinco munições. Eles estavam em um imóvel na zona oeste da capital.
Segundo a PM, o cabo Barbosa teria sido ferido por homens armados em um estabelecimento comercial em Nova Iguaçu e sua arma foi roubada pelos criminosos.
Ele foi socorrido por policiais do 20º Batalhão de Polícia Militar, que faziam patrulhamento na região e foram abordados por um motorista que transportava uma vitima de arma de fogo.
No Twitter, o governador em exercício Cláudio Castro (PSC) comentou a morte de Barbosa e das meninas Rebeca Beatriz Rodrigues dos Santos, 7, e Emilly Victoria Silva dos Santos, 4, baleadas na noite de sexta (4), em Duque de Caxias, também na Baixada Fluminense.
"A dor das famílias que perderam seus entes queridos é irreparável. Duas crianças na porta de casa e um policial exercendo sua missão. Desde as primeiras horas, a Polícia Civil realiza as investigações, e nós daremos uma resposta à sociedade", afirmou.
A morte das meninas foi motivo de um protesto na tarde deste domingo, no qual familiares e amigos pediram justiça e reforçaram acusações de que os disparos que atingiram as primas foram feitos por policiais.