Barbalho: é prematuro estabelecer data de vacinação antes de aval da Anvisa

Segundo Barbalho, os governadores não fazem distinção entre as vacinas dos diferentes desenvolvedores, dizendo que todas podem ser adquiridas.

© Getty

Política Reunião 08/12/20 POR Estadao Conteudo

Após a reunião nesta terça-feira, 8, entre o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e gestores estaduais, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), afirmou ser prematuro estabelecer a data de vacinação com um imunizante que precisa ter seu registro aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

PUB

Na segunda-feira, 7, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), apresentou um Plano Estadual de Imunização com a Coronavac, produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantã, com início programado para 25 de janeiro.

Mais de uma vez, o mandatário paraense relatou ter havido o alinhamento no encontro de que a Pasta do governo federal deve liderar o processo de compra de vacinas para promover o Plano Nacional de Imunização. Ele também informou ter havido a sinalização de Pazuello de que o plano logístico do ministério para a vacinação em todo o País será apresentado amanhã, às 12h.

Segundo Barbalho, os governadores não fazem distinção entre as vacinas dos diferentes desenvolvedores, dizendo que todas podem ser adquiridas, e nem há por parte dos gestores estaduais intenção de ignorar a Anvisa, que pede prazo de até 60 dias para analisar o protocolo de registro de qualquer imunizante. Até agora, nenhum produtor deu entrada nesse processo junto ao órgão brasileiro.

O emedebista pontuou que resta agora aos Estados aguardar que as vacinas estejam licenciadas pela agência reguladora.

Ao mesmo tempo, Barbalho aludiu à lei aprovada pelo Congresso que permite a Estados pedirem à Anvisa que analise, no prazo de 72 horas, autorização para a importação de medicamentos relacionados à pandemia, inclusive vacinas, que já tenham sido aprovados por autoridades sanitárias dos Estados Unidos, da União Europeia, da China e do Japão.

O caso específico da Pfizer foi lembrado pelo governador do Pará, apontando para a possibilidade de Administração de Alimentos e Drogas (FDA, na sigla em inglês) dos EUA habilitar a vacina da farmacêutica americana, o que se enquadraria na lei com prazo expresso para a Anvisa.

Ele disse, também, que os governadores devem trabalhar para que todas as vacinas disponíveis sejam adquiridas pelo governo federal, inclusive a Coronavac, sobre a qual paira a rusga política entre Doria e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

"Precisamos ter a compreensão de que todos os brasileiros têm direito à vacinação", defendeu Barbalho. "Não se pode ter uma disputa entre brasileiros."

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

brasil Rio Grande do Sul Há 13 Horas

Avião cai em Gramado; governador diz que não há sobreviventes

mundo EUA Há 16 Horas

Professora que engravidou de aluno de 12 anos é condenada

fama GUSTTAVO-LIMA Há 19 Horas

Gusttavo Lima é hospitalizado, cancela show no festival Villa Mix e fãs se revoltam

fama WILLIAM-BONNER Há 15 Horas

William Bonner quebra o braço e fica de fora do Jornal Nacional no fim do ano

brasil BR-116 Há 17 Horas

Acidente com ônibus, carreta e carro deixa 38 mortos em Minas Gerais

fama Pedro Leonardo Há 17 Horas

Por onde anda Pedro, filho do cantor Leonardo

lifestyle Smartphone Há 16 Horas

Problemas de saúde que estão sendo causados pelo uso do celular

esporte FUTEBOL-RIVER PLATE Há 16 Horas

Quatro jogadoras do River Plate são presas em flagrante por racismo

fama Vanessa Carvalho Há 17 Horas

Influenciadora se pronuncia após ser acusada de trair marido tetraplégico

mundo Síria Há 18 Horas

'Villa' luxuosa escondia fábrica da 'cocaína dos pobres' ligada a Assad