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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Uma festa com 500 convidados começou na sexta-feira (25) em Mangaratiba, litoral do Rio de Janeiro, e o organizador é o jogador de futebol Neymar Jr, 28. Segundo o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, a festa, que acontece em meio à pandemia da Covid-19, só deve terminar na virada do ano.
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As aglomerações, como essa, contrariam as orientações das agências de saúde devido à recente alta de contaminação e mortes provocadas pelo novo coronavírus. Neste sábado (26), o Brasil já superava os 190 mil óbitos e acumulava 7,4 milhões de infectados pela doença.
Apesar das recomendações, uma banda foi contratada para tocar diariamente na festa, e o jogador construiu um espaço com isolamento acústico em um anexo da mansão, para evitar que os vizinhos sejam perturbados. Estariam entre os convidados ex-BBB Felipe Prior e a youtuber Camila Loures.
A reportagem procurou a assessoria de Neymar neste domingo, mas ainda não teve retorno. Segundo o colunista Leo Dias, do site Metrópole, Léo Santana, Ludmilla, Grupo Menos é Mais, Harmonia do Samba e Wesley Safadão estariam escalados para a festa.
Neymar teria alugado a mansão nas proximidades da sua, que está em reforma, por R$ 6.000 a diária, e proibiu o uso de celulares na festa, também segundo Léo Dias.
O jogador, no entanto, não é o único a contrariar as recomendações durante a pandemia. O influenciador Carlinhos Maia também promoveu uma festa de Natal, no dia 19 de dezembro, em sua cidade natal em Alagoas. O evento lhe rendeu críticas de famosos e anônimos.
Após o evento, boatos apontaram dezenas de infectados entre os convidados e funcionários que trabalham na festa. Entre eles, estariam a influenciadora digital e ex-mulher de Wesley Safadão, Mileide Mihaile, 31.
Carlinhos Maia respondeu a algumas críticas com palavrões. Já a cerimonialista da festa, Aninha Souza, classificou as notícias de contaminados como falsa: "Falamos com todos os fornecedores e seus colaboradores. Tive feedback positivo de todos eles", afirmou em vídeo. "Não adianta vocês quererem destruir uma coisa que foi feita para o bem de muitas pessoas", defendeu-se.