A sessão de ratificação dos votos das eleições presidenciais dosEUA, que teve início nesta quarta-feira, ficou para a história, após apoiantes do Presidente dos EUA, Donald Trump, entrarem em confronto com as autoridades e invadirem o Capitólio, em Washington, enquanto os membros do Congresso estavam reunidos.
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Quatro horas após o início dos incidentes, as autoridades declararam que o edifício do Capitólio estava em segurança. O debate no Senado, que foi interrompido devido aos protestos, foi foi retomado pelas 20h00.
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Imagens captadas pela lente da Reuters retratam o caos vivido em Washington
Do confronto violento entre os manifestantes e as autoridades resultaram pelo menos quatro vítimas mortais, anunciou a polícia citada pela agência de notícias Associated Press (AP).
Na abertura da sessão, na quarta-feira à noite, o vice-Presidente norte-americano, Mike Pence, lamentou um "dia sombrio" e condenou "as violências".
"Mesmo após uma violência e um vandalismo sem precedentes neste Capitólio, os representantes eleitos do povo dos Estados Unidos são de novo reunidos, neste mesmo dia, para defender a Constituição", sublinhou Pence.
"Não ganharam", disse, dirigindo-se aosapoiantesdo Presidente cessante, Donald Trump.
O ex-Presidente dos Estados Unidos Barack Obama considerou que as violências no Capitólio eram "uma vergonha", mas não "uma surpresa", dado a atitude de Donald Trump e dos republicanos.
"A história recordará as violências de hoje [quarta-feira] no Capitólio, encorajadas por um Presidente que mentiu incansavelmente sobre o resultado de uma eleição, como um momento de desonra e de vergonha para o nosso país", disse, em comunicado.
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"Mas não seríamos verdadeiros se considerássemos estes acontecimentos uma surpresa total", acrescentou Obama, ao denunciar o "violento 'crescendo'" dos últimos meses, alimentado pela recusa dos republicanos em "dizer a verdade".
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