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A empresa dinamarquesa, que produz os pequenos 'tijolos' de plástico, entrou numa acesa polémica nas redes sociais durante o outono passado, após ter recusado fornecer 'Legos' a Ai Weiwei, alegando que "não podia aprovar a sua utilização em obras de cariz político".
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Na terça-feira, a Lego anunciou que, a partir do corrente mês, deixa de exigir conhecer o destino das suas peças, algo normal quando as vendia em grandes quantidades, a fim de evitar "mal entendidos".
No caso de desejarem apresentar publicamente o trabalho feito com as peças, os clientes devem, contudo, deixar claro que o grupo Lego não apoia ou necessariamente aprova os projetos em causa.
Pintor, escultor e artista plástico, Ai Weiwei também é conhecido pelas suas críticas ao governo chinês, tendo usado, em 2014, peças Lego para criar retratos gigantes de dissidentes políticos de todo o mundo, expostos na antiga prisão de Alcatraz, nos EUA.
Ao conhecer a decisão da empresa dinamarquesa, o artista escreveu na rede social Twitter: "Linda decisão # liberdade de expressão".