© Getty Images
Pela segunda temporada consecutiva, a decisão da Copa Libertadores terá um técnico português dirigindo um dos times finalistas. Se em 2019 Jorge Jesus conduziu o Flamengo ao título diante do River Plate, na final disputada em Lima, dessa vez Abel Ferreira estará no banco de reservas do Palmeiras em 30 de janeiro, no Maracanã, diante de Santos ou Boca Juniors, após também passar pelo time de Marcelo Gallardo.
PUB
O feito alcançado por Abel Ferreira na temporada 2020 possui, aliás, semelhanças com o atingido por Jesus em 2019. Ambos, afinal, levaram seus times à decisão com apenas alguns meses de trabalho.
Leia Também: Abel diz que pressão psicológica afetou o Palmeiras e exalta atuação na Argentina
No caso do palmeirense, menos de três, pois sua estreia foi em 5 de novembro, em duelo com o Red Bull Bragantino, pela Copa do Brasil. Já Jesus dirigiu o Flamengo pela primeira vez em julho de 2019, tendo disputado a decisão da Libertadores quatro meses depois, em novembro.
Nenhum deles também participou de toda a campanha na Libertadores. E estrearam exatamente na mesma etapa, as oitavas de final e diante de um clube do Equador - o Palmeiras de Abel passou com facilidade pelo Delfín, enquanto o Flamengo de Jesus só se classificou diante do Emelec nos pênaltis.
Abel, por sua vez, ainda tem a chance de até superar a primeira temporada espetacular de Jesus à frente do Flamengo. Afinal, em 2019, ele foi eliminado das quartas de final da Copa do Brasil com a equipe carioca pelo Athletico Paranaense, depois vencendo a Libertadores e o Campeonato Brasileiro.
O Palmeiras de Abel, por sua vez, vai decidir a Libertadores em 30 de janeiro contra Santos ou Boca Juniors e ainda está vivo nas duas competições nacionais. As finais da Copa do Brasil, diante do Grêmio, foram remarcadas para os dias 11 e 17 de fevereiro. Já no Brasileirão, o time alviverde é o sexto colocado, com 47 pontos, a 9 do líder São Paulo, mas com dois jogos a menos.
OUTROS ESTRANGEIROS NA FINAL - Antes de Abel Ferreira, o Palmeiras disputou outras duas finais da Libertadores com técnicos estrangeiros e perdeu ambas. Em 1961, o time do argentino Armando Renganesch perdeu para o Peñarol. Já em 1968, a derrota da equipe dirigida pelo também argentino Alfredo González foi para o Estudiantes.
Não repetir essas derrotas é o desafio para Abel Ferreira, com apenas 42 anos, conquistar em 30 de janeiro, o primeiro título da sua carreira - e logo o da Libertadores.