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A Justiça Federal em Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, atendeu pedido do Ministério Público Federal e determinou a transferência emergencial de Giovanni Barbosa da Silva, vulgo "Bonitão do PCC" ou "Coringa", para o sistema penitenciário federal. Giovanni é considerado um dos líderes PCC no Paraguai, 'com fortes indícios de se tratar do líder principal', segundo a Procuradoria.
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'Bonitão' foi preso no dia 9 de janeiro em Pedro Juan Caballero, no Paraguay, portando um fuzil com dois carregadores. Enquanto ele estava sob custódia daquele país, um grupo de criminosos armados com fuzis tentou resgatar o preso atacando a sede da polícia paraguaia. O ataque durou cerca de meia hora e resultou na prisão de duas pessoas. No dia seguinte, 10 de janeiro, Giovanni foi entregue por policiais paraguaios às autoridades brasileiras na cidade paranaense de Foz do Iguaçu.
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Ao pedir a transferência de 'Bonitão', o Ministério Público Federal destacou sua 'proeminência' entre os integrantes do PCC, além de frisar o histórico de tentativas de resgate dos líderes da facção. Segundo a Procuradoria, as especificações referentes ao local de custódia de Giovanni serão omitidas por questões de segurança.
O investigação sobre o envolvimento de Giovanni com o PCC é um desdobramento da Operação Exílio, aberta em 25 de junho de 2020, para cumprir nove mandados de busca e apreensão em Ponta Porã (MS) e um em São Bernardo do Campo (SP).
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Segundo o MPF, a apreensão de armas, drogas, documentos e equipamentos eletrônicos 'comprovou o envolvimento de Giovanni nos crimes de organização criminosa, tráfico internacional de drogas e tráfico internacional de armas, colocando-o no papel de uma das lideranças mais influentes do PCC na fronteira do Brasil com o Paraguai, provavelmente ocupando o posto de "Geral do Paraguai"'.