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O Santos pretende rescindir o contrato com Robinho antes do término, em 28 de fevereiro. De acordo com o presidente Andrés Rueda, uma reunião com a advogada do atacante, Marisa Alija, e o departamento jurídico do clube deve selar o fim do acordo nos próximos dias.
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Robinho foi anunciado como reforço pelo Santos em outubro de 2020, o que provocou protestos de torcedores e ameaças de patrocinadores de rescisão de contratos com o clube em função da sua condenação, então em primeira instância, na Itália, por violação sexual a uma mulher albanesa na Itália, em 2013. Pouco depois, teve o seu contrato suspenso, na sequência da divulgação de áudios em que o atacante falava sobre o caso.
"O contrato dele vence em fevereiro. Já conversamos com ele, já sabe da nossa intenção de romper ou terminar essa relação profissional dele com o Santos. E isso está com o nosso departamento jurídico, que vai chamar a advogada dele e encerrar essa questão", afirmou Rueda, nesta sexta-feira, em entrevista coletiva.
No fim de 2020, Robinho foi condenado em segunda instância na Itália pelo caso de violência sexual em uma boate de Milão. E recorre em liberdade contra a decisão da Justiça.
Quando foi anunciado, Robinho firmou um contrato com salários mensais de R$ 1.500. O jogador, no entanto, receberia bônus, de acordo com o número de partidas disputadas. E o Santos tinha, inclusive, a preferência para renovar o vínculo.
Sem clube, Robinho, de 36 anos, havia assinado para ter a sua quarta passagem pelo Santos, time pelo qual iniciou a sua carreira, sendo campeão do Campeonato Brasileiro em 2002 e 2004, da Copa do Brasil em 2010 e paulista em 2010 e 2015. Foram 109 gols em 246 jogos com a camisa do clube.