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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A quantidade de desinformação compartilhada nas redes sociais sobre fraude nas eleições americanas caiu 73% desde que o presidente Donald Trump e seus aliados tiveram suas contas suspensas em várias plataformas, segundo uma pesquisa da empresa de análise Zignal Labs.
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Representantes da companhia disseram ao jornal The Washington Post que menções sobre o tema caíram de 2,5 milhões para 688 mil em diversos sites de mídias sociais após Trump ter sido banido pelo Twitter, no dia 8 de janeiro.
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O presidente e apoiadores também perderam as contas no Facebook, Instagram, Snapchat, Twitch, Spotify, entre outros. Além deles, foram banidos do Twitter mais de 70 mil contas de apoiadores da teoria conspiratória QAnon.
"Juntas, essas ações provavelmente reduzirão significativamente a quantidade de desinformação online no curto prazo", disse Kate Starbird, pesquisadora de desinformação da Universidade de Washington, ao jornal americano, acrescentando que ainda não é possível saber qual será o efeito no longo prazo.
A Zignal também aponta a diminuição do uso de hashtags, como #FightforTrump, #HoldTheLine e "March for Trump", associadas à invasão do Capitólio (sede do Congresso dos EUA), todas com queda de mais de 95%.
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