© Shutterstock
Uma pesquisa recente realizada por pesquisadores da Universidade de Saskatchewan (USask), no Canadá, revela que fazer alongamentos é mais eficaz e benéfico do que uma caminhada rápida para diminuir a pressão alta em pessoas comhipertensãoou que corram o risco de vir a sofrer do problema.
PUB
O estudo divulgado no Journal of Physical Activity and Health, e divulgado pela revista Galileu, indica que o alongamento deve ser parte integrante de um plano de tratamento completo para quem tem pressão alta.
"Pensamos que alongamos apenas os músculos", disse Phil Chilibeck, professor e co-autor do estudo.
"Porém, ao fazer isso, também está alongando todos os vasos sanguíneos que alimentam o músculo, incluindo todas as artérias. Se reduzir a rigidez nas artérias, haverá menos resistência ao fluxo sanguíneo", acrescentou.
Chilibeck e uma equipe de pesquisadores escolheram aleatoriamente 40 homens e mulheres com uma idade média de 61 anos, dividindo-os em dois grupos durante oito semanas.
Um dos grupos fez uma rotina de alongamento de corpo inteiro por 30 minutos, cinco dias por semana, e o outro grupo caminhou pelo mesmo período de tempo e com igual frequência. No começo da pesquisa, todos os voluntários sofriam de pressão arterial elevada ou hipertensão estágio 1.
Conforme explica a revista Galileu, antes e após essas etapas, foi medidaa pressão arterial dos indivíduos sentados, deitados e durante mais de 24 horas usando um monitor portátil.
Ficou comprovado que a prática de alongamentos contribuiu para a diminuição superior na pressão em todos os três tipos de medição. Entretanto, os voluntários que realizavam caminhadas perderam uma quantidade mais elevada de gordura corporal na cintura no estudo com oito semanas.