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No dia em que o Reino Unido ultrapassou a marca de 100 mil mortes por coronavírus, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, expressou condolências pelas vítimas durante a pandemia, que ele chamou de mais grave crise enfrentada pelo país desde a Segunda Guerra Mundial. "É difícil calcular a tristeza embutida nessa cruel estatísticas", disse.
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Em coletiva de imprensa, o premiê afirmou que, devido ao elevado número de casos diários da doença, ainda não é possível prevê quando as medidas de restrição à circulação de pessoas começarão a ser relaxadas. Segundo ele, o fim do lockdown vai depender da capacidade de reduzir o volume de infecções e de acelerar a vacinação. "Já imunizamos mais de 6,8 milhões de pessoas", revelou.
Johnson acrescentou que "tem confiança" na oferta de imunizadores disponível no Reino Unido. Sobre especulações de que a União Europeia pode limitar as exportações de vacinas produzidas no bloco, o político conservador se limitou a dizer que espera que os parceiros "honrem os compromissos contratatuais".
Cientista-chefe do governo britânico, Chris Whitty apresentou um quadro desafiador da epidemia no país insular. Ele explicou que a quantidade de diagnósticos começou a se estabilizar, mas está desacelerando "de forma muito lenta". Questionado sobre o motivo de não ter decretado lockdown em setembro, Whitty ressaltou que a situação atual é diferente por conta das novas mutações do vírus. "Será muito mais difícil conter essas variantes", pontou.