Hospital de BH tem suspeita de desvio de doses da Coronavac

Conforme a Polícia Civil de Minas Gerais, foi instaurado um inquérito policial para apurar o extravio das seis doses de vacina da maternidade

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Justiça Corrupção 01/02/21 POR Estadao Conteudo

Pelo menos um funcionário responsável pelas vacinas da covid-19 na Maternidade Odete Valadares (MOV), em Belo Horizonte (MG), foi afastado de sua função, assim que a direção da instituição foi notificada sobre o possível extravio de imunizações e foi constatada a falta de seis doses da Coronavac na última segunda-feira, 25.

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Segundo a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), gestora da maternidade, o sumiço do produto foi observado após recontagem das vacinas. Imediatamente a polícia foi acionada e iniciada a apuração de responsabilidades.

O caso foi encaminhado ao Núcleo de Correição Administrativa da Fhemig. A Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, responsável pela distribuição das doses na capital mineira, também foi notificada.

Por enquanto, a Fhemig não dará mais detalhes sobre o ocorrido. Em nota, disse que não se pronunciará sobre o afastamento para não comprometer as investigações que estão em andamento. "Internamente, não houve afastamento da unidade, apenas da função", acrescentou.

Uma nova comissão de vacinação na MOV foi constituída para dar continuidade ao plano de vacinação dos trabalhadores iniciado em 20 de janeiro, após o recebimento das vacinas.

Até sexta-feira, 29, cerca de 700 servidores efetivos e terceirizados tinham sido imunizados. A vacinação não terminou porque tem profissionais retornando de férias na próxima semana. A maternidade recebeu, até o momento, 983 unidades da Coronavac, número suficiente para a primeira dose, mas já está garantido o lote para a segunda dose.

Conforme a Polícia Civil de Minas Gerais, foi instaurado um inquérito policial para apurar o extravio das seis doses de vacina da maternidade. O caso é investigado pela 3ª Delegacia de Polícia Civil Centro.

Denúncias relacionadas ao processo de vacinação, como o descumprimento da ordem prioritária de imunização, podem ser feitas pelo Canal Coronavírus, da Ouvidoria-Geral do Estado (OGE/MG).

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