© Reprodução/TV Câmara
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Em seu último discurso como presidente da Câmara dos Deputados, cargo que ocupou nos últimos quatro anos e seis meses, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) chorou por diversas vezes nesta segunda-feira (1º) e, em uma fala conciliatória, chegou a pedir desculpas ao adversário Arthur Lira (PP-AL) e falou que "as brigas passaram".
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Nos últimos dias, Maia se exaltou várias vezes na tentativa de inflar seu candidato, Baleia Rossi (MDB-SP), chegou a dizer que há risco de ruptura institucional no país, ameaçou abrir impeachment contra Jair Bolsonaro e entrou em atrito com o próprio DEM, afirmando que a sigla pode se transformar no "partido da boquinha".
Falando da "enorme honra" de presidir a Câmara por três mandatos – o período mais longevo dos últimos 50 anos –, Maia disse ter tido a oportunidade de conhecer melhor o país, exaltou a ação da Câmara durante a pandemia e fez uma defesa da necessidade de que o país seja mais justo e que passe de concentrador a distribuidor de renda.
Maia diz que volta agora à "planície" e concluiu: "As brigas passaram, vamos eleger um novo presidente. Tivemos um momento de mais atrito com Arthur Lira, e se algum momento alguém tenha se sentido ofendido, não foi a minha intenção", discursou.
Ao final, foi aplaudido pelo plenário.
O deputado @RodrigoMaia se emociona em seu último discurso como presidente da Câmara. Ele evocou o papel da Câmara dos Deputados nos últimos 4 anos e 7 meses, especialmente no combate à pandemia do coronavírus. Acompanhe: https://t.co/LFL5jY8XVc #EleiçãoMesaCD2021
— Câmara dos Deputados (@camaradeputados) February 2, 2021