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Embora com mais adeptos, 17% dos entrevistados no Brasil relataram que têm comprado menos de forma online, e 36% o mesmo quanto antes da pandemia.
Além dos comércios locais, o brasileiro também tem evitado comer fora mais do que o resto do mundo - 67% dos entrevistados declararam estar indo a restaurantes locais com menor frequência do que antes, ante 63% em termos globais.
Apesar da menor frequência em espaços físicos, apenas 1 entre cada 4 brasileiros (25%) disse ter pedido mais delivery no período pandêmico. Em contrapartida, 35% estão comprando menos comida por delivery.
"Os indicadores refletem comportamentos adquiridos durante o confinamento. Comprar menos por delivery não significa que o mercado de aplicativos esteja prejudicado, pois está em plena expansão, mas sim que restaurantes que não se adequam a este novo canal perdem apelo ao consumidor. É importante que as empresas do ramo tenham uma estratégia para não ficar de fora do leque de decisão do comprador", avaliou, em nota, o diretor de negócios na Ipsos, Rafael Lindemeyer.
A pesquisa foi realizada com 20.504 entrevistados de 28 países, com idades de 16 a 74 anos, entre os dias 20 de novembro e 4 de dezembro de 2020, por meio online. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos porcentuais.
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