© Jefferson Rudy/Agência Senado
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Na reunião em que os tucanos decidiram pela recondução de Bruno Araújo ao cargo de presidente do PSDB por mais um ano, o deputado Aécio Neves (MG) formalizou uma proposta para que sejam realizadas obrigatoriamente prévias no partido em caso para as eleições presidenciais de 2022.
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A proposta de Aécio, que agora será debatida, não promove mudança significativa, dado que o lógico é que ocorram prévias no PSDB quando mais de um candidato se apresenta. No entanto, ela é provocação clara a João Doria (SP), com quem tem antagonizado na última semana.
O governador de São Paulo pretende ser o candidato do PSDB ao Planalto em 2022, mas Eduardo Leite (RS) tem a mesma intenção e conta com apoio de parte significativa do partido.
Em reunião no Palácio dos Bandeirantes na segunda (8), aliados do governador de São Paulo apresentaram proposta para que ele assumisse a cadeira de Araújo ao fim do mandato do dirigente.
Além disso, sugeriram que Aécio Neves seria o líder de uma dissidência governista, pró-Jair Bolsonaro, no PSDB, e que essa ala deveria ser retirada do partido.
No encontro desta sexta (12), Aécio disse que é, sim, oposição a Bolsonaro, e que inverdades têm sido ditas sobre ele, em referência a Doria.