Governo e Congresso fecham acordo para fundir propostas de ajuste fiscal e liberar auxílio

A ideia do governo e da cúpula do Congresso é aprovar a emenda à Constituição até a próxima quinta-feira (25).

© Divulgação

Economia GOVERNO-CONGRESSO 18/02/21 POR Folhapress

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O governo e lideranças partidárias fecharam um acordo nesta quinta-feira (18) que prevê a edição de uma MP (medida provisória) para liberar o auxílio emergencial, além da aprovação -já na próxima semana - de uma proposta unificada que trará medidas de ajuste fiscal.

PUB

O plano foi construído em reunião de líderes partidários e em um encontro entre os ministros Paulo Guedes (Economia) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Pelo acordo, serão fundidas as PECs (Propostas de Emenda à Constituição) Emergencial e do Pacto Federativo. Os dois textos tramitam no Senado desde o fim de 2019 e preveem, entre outros pontos, o acionamento de gatilhos de ajuste fiscal.

A ideia do governo e da cúpula do Congresso é aprovar a emenda à Constituição até a próxima quinta-feira (25). Em seguida, seria editada a MP, que tem validade imediata e traria as regras para liberação do auxílio.

Em breve pronunciamento na tarde desta quinta, o presidente do Senado disse que a aprovação da PEC não será uma contrapartida ao gasto com a assistência, mas sim um sinal de que o governo e o Congresso entendem ser necessário ter responsabilidade fiscal.

"A aprovação permitirá criar uma cláusula de calamidade para que se tenha a brecha necessária para termos o auxílio emergencial no Brasil", disse.

Pacheco não deu detalhes sobre o formato, valor ou número de parcelas do auxílio. A equipe econômica defende o pagamento de três (ou, no máximo, quatro) parcelas entre R$ 200 e R$ 250.

Segundo o senador, o relatório da PEC será apresentado até a próxima segunda-feira (22).

Lira, por sua vez, elogiou a harmonia entre Câmara, Senado e governo e afirmou que a reunião foi simbólica para tratar "dos assuntos que são importantes para o Brasil".

"As PECs que tramitam no Senado, as que tramitam na Câmara e o auxílio emergencial, além das vacinas e da pandemia", disse.Sem citar a controvérsia envolvendo a prisão do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), Lira falou que todos os outros assuntos "são laterais."

"A nossa democracia é forjada em firmeza de instituições e nós, com isso, demos aqui uma demonstração clara para toda a população de que enfrentaremos os problemas", ressaltou.

"Eles se acomodam gradativamente com o tempo, mas as pautas que foram traçadas pelo governo federal, pela Câmara e pelo Senado continuarão firmes, sem obstáculos para que as suas discussões e aprovações aconteçam o mais rápido possível nas duas Casas."

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

politica BOLSONARO-JUSTIÇA Há 19 Horas

Bolsonaro terá benefício em prescrição de crimes ao fazer 70 anos em 2025

fama Uberlândia Há 30 mins

Influenciadora morre arrastada por enchente em Minas Gerais

fama Beto Barbosa Há 20 Horas

Beto Barbosa é criticado por ter se casado com adolescente de 15 anos

fama Kate Cassidy Há 11 mins

Namorada se revolta com resgate de Liam Payne: 'Poderia ser salvo'

lifestyle Aquecimento global Há 22 Horas

Aproveite bem o chocolate: Ele e outros alimentos podem estar com os dias contados

fama Redes Sociais Há 19 Horas

Jojo Todynho vira garota-propaganda da Havan, que ironiza 'cancelamento'

fama Paris Hilton Há 22 Horas

Paris Hilton diz que nunca se submeteu a procedimentos estéticos

mundo autobiografia Há 21 Horas

Angela Merkel relembra episódio em que Putin soltou cadela numa reunião

lifestyle Cuidados com os cabelos Há 23 Horas

Shampoo: Precisa mesmo? Entenda a tendência de não lavar o cabelo

fama Não monogamia Há 23 Horas

As experiências dos famosos em relacionamentos abertos