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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Brasil registrou 1.054 novas mortes pela Covid-19 e manteve, pelo nono dia seguido, recorde de média móvel de óbitos, com 1.497. O recorde anterior era de 1.455.
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Dessa forma, o país completa 46 dias com média móvel acima de 1.000. O número de casos nas últimas 24 horas foi de 79.237.Com isso, o total de mortes no país chegou a 265.500 e o de casos a 11.018.557 desde o início da pandemia.
O aumento de número de casos neste domingo é devido à inserção de mais de 42 mil casos represados no estado do Paraná desde maio de 2020 e 222 óbitos que foram registrados somente neste domingo.
Assim, o país chega à segunda posição no ranking de maior número de casos registrados em 24 h, embora esse número seja, assim como o primeiro lugar, elevado artificialmente.
O dia 8 de janeiro, com 84.997 infecções, ainda lidera o ranking, mas nele ocorreu uma revisão de dados do Paraná que elevou artificialmente o dado geral de casos do país.
Os outros três dias que fazem parte do ranking de datas nas quais foram registrados mais casos da Covid foram na última sexta-feira (5), com 75.337 casos, no dia 3, com 74.376, e no dia 4, quando foram registrados 74.285 novos casos.
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O Brasil enfrenta o pior momento da pandemia, com situações críticas em todas as regiões do país e até mesmo colapsos em algumas áreas. Os níveis de ocupação de UTIs estão acima de 90% em diversas capitais.
Os dados do país, coletados até às 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
O consórcio também atualizou as informações repassadas sobre a vacinação contra a Covid-19 por 17 estados e o Distrito Federal.
Já foram aplicadas no total 11.001.967 doses de vacina (8.220.820 da primeira dose e 2.718.147 da segunda dose), de acordo com as informações disponibilizadas pelas secretarias de Saúde.
As vacinas disponíveis no Brasil são a Coronavac, do Butantan e da farmacêutica Sinovac, e a Covishield, imunizante da Fiocruz desenvolvido pela parceria entre a Universidade de Oxford e a AstraZeneca. A vacina da Pfizer tem o registro definitivo da Anvisa, mas ainda não está disponível no país.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.