Engana-se quem possa pensar que ser atingido pelo ferrão de um bagre pode significar, exclusivamente, dor e sofrimento. Pelo menos não foi o caso da funcionária pública Arícia Aparecida Gouveia Dias, uma das vítimas da espécie nos acidentes registrados em Intanhaém, no litoral paulista, nas últimas semanas.
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De férias na cidade, ela estava pescando com o marido na praia Boca da Barra, onde fisgaram mais de 30 peixes. "Mas quando pesquei este, ele era tão grande que escapou da minha mão", contou ao G1. O bagre caiu no chão, começou a se debater e acabou espetando o ferrão no pé de Arícia, que não seguiu as orientações dos especialistas e retirou ela mesma o ferrão.
"Tinha mais ou menos cinco centímetros. Na hora puxei, e acabou machucando mais", confirmou. Mais tarde, porém, depois de passar por uma Unidade de Pronto Atendimento, a funcionária pública levou o peixe para casa e tratou de almoçá-lo. "O peixe é muito gostoso. Fizemos frito, não tem espinhas. Não comi o peixe por raiva, eu já o almoçaria de qualquer jeito", disse.