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A Federação Alemã de Futebol (DFB, na sigla em alemão) colocou nesta terça-feira um ponto final quanto às dúvidas em torno do futuro do técnico Joachim Löw ao anunciar que ele deixará o comando da seleção nacional logo após a disputa da Eurocopa, que foi adiado em um ano por causa da pandemia do novo coronavírus e agora será jogada de 11 de junho a 11 de julho de 2021.
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O contrato do treinador é válido até junho de 2022, mas será precocemente interrompido. Em um comunicado divulgado nas redes sociais e em seu site oficial, entidade que comanda o futebol alemão esclarece que a decisão partiu do próprio Joachim Löw.
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"Tomo este passo muito conscientemente, cheio de orgulho e com enorme gratidão. Mas, ao mesmo tempo, me mantenho muito motivado no que toca à próxima Eurocopa", afirmou o treinador, que ocupa o cargo desde agosto de 2006. "Sinto-me orgulhoso porque foi muito especial e uma honra ter estado envolvido com o meu país. E porque pude trabalhar com os melhores jogadores do país durante quase 17 anos e apoiá-los no seu desenvolvimento", prosseguiu.
Joachim Löw chegou à seleção da Alemanha em 2004, como auxiliar de Jurgen Klinsmann. Passou a ser o treinador principal após a Copa do Mundo de 2006, disputada em solo alemão. Foi campeão mundial em 2014, no Brasil, e ganhou a Copa das Confederações em 2017, na Rússia.
"Tive grandes triunfos com eles e derrotas dolorosas, mas, acima de tudo, muitos momentos fantásticos e mágicos. Não apenas conquistar o Mundial de 2014, no Brasil. Permanecerei grato à DFB, que sempre me deu e à minha equipe um ambiente de trabalho ideal", completou.
Seus últimos anos no comando têm sido decepcionantes. A Alemanha não chegou nem perto de defender o título mundial na Copa de 2018, na Rússia. Caiu ainda na primeira fase com derrotas para México e Coreia do Sul. E no final do ano passado, pela Liga das Nações, foi goleada pela Espanha por 6 a 0, em Sevilha.
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