Intenção de consumo das famílias sobe 1,3% em janeiro

Todos os sete componentes da pesquisa registraram alta na comparação com dezembro

© PixaBay

Economia CNC 19/01/16 POR Estadao Conteudo

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) começou o ano em alta, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Em janeiro, o índice subiu 1,3% em relação a dezembro, para 77,5 pontos, em um movimento generalizado entre as faixas de renda. No entanto, a ICF permanece abaixo de 100 pontos, o que indica persistência da insatisfação das famílias. Em relação a janeiro de 2015, houve recuo de 35,3%.

PUB

"A alta do índice foi influenciada pela melhora nas expectativas para os próximos meses, levando a um aumento da confiança em janeiro. Esse movimento, típico de início de ano, foi puxado principalmente pelos componentes relacionados às perspectivas profissionais e de consumo", explicou nesta terça-feira, 19, a assessora econômica da CNC, Juliana Serapio.

Todos os sete componentes da pesquisa registraram alta na comparação com dezembro, com destaque para a perspectiva profissional. Segundo a entidade, as expectativas em relação ao mercado de trabalho melhoraram 1,5% na passagem do mês e voltaram a ficar acima da zona de indiferença, com 100,3 pontos. A perspectiva de consumo, por sua vez, avançou 3,3%, enquanto o nível de consumo atual subiu 1,4%.

Juliana lembra que, apesar da evolução favorável de janeiro, a ICF está em nível bastante baixo em termos históricos e com tendência de queda quando observado em médias móveis trimestrais. Desde maio de 2015 o índice permanece abaixo dos 100 pontos.

No confronto interanual, todos os componentes da ICF registraram queda. A maior delas foi no quesito momento para a compra de bens duráveis, com recuo de 50,1% no período (48,5 pontos). Segundo a CNC, 72,9% das famílias consideram o momento desfavorável para a aquisição de duráveis.

O nível de consumo atual é o segundo pior subíndice, com 55,3 pontos. Trata-se de queda de 45,1% em relação a janeiro do ano passado.

Segundo a CNC, o cenário atual e o dos meses anteriores foram marcados pela deterioração nas vendas do comércio. No acumulado de 2015, até novembro, foram fechadas 945 mil vagas formais de trabalho, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

"Analisando as condições atuais e as perspectivas futuras da economia, a previsão da CNC é que o volume de vendas do varejo apresente retração de 3,7% em 2016", diz a entidade. Com informações do Estadão Conteúdo. 

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

brasil Urgência Há 5 Horas

Avião da Latam declara emergência após decolar de Brasília e faz pouso forçado

fama Emergência Médica Há 23 Horas

Internado na UTI, saiba quem é Toguro, influencer indiciado por homicídio

fama Tragédia Há 22 Horas

Ator de 'Baby Driver', Hudson Meek, morre aos 16 anos

economia Trabalhadores Há 7 Horas

Salário mínimo subirá R$ 106 e novo valor passará a ser de R$ 1.518 a partir de 1º de janeiro

mundo Cazaquistão Há 6 Horas

Homem que filmou despedida à mulher durante queda de avião sobreviveu

brasil São Mateus do Sul Há 23 Horas

Equipe médica e paciente morrem em acidente com ambulância no Paraná

esporte Redes Sociais Há 22 Horas

Muçulmano, Salah posta foto celebrando Natal e é criticado por internautas: 'Hipocrisia'

fama Justiça Há 15 Horas

Baldoni é processado por ex-assessora em polêmica envolvendo Blake Lively

economia Trabalho escravo Há 6 Horas

Operários resgatados na BYD na Bahia devem voltar à China em janeiro

economia Benefícios Há 6 Horas

Abono salarial PIS-Pasep 2024: prazo para sacar termina nesta semana; veja quem tem direito