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Quando sujeitas à umidade da respiração humana, as máscaras feitas à base de algodão podem ser 33% mais eficientes em filtrar partículas do coronavírus SARS-CoV-2, comparativamente às de tecido sintético, informa um artigo publicado na revista Galileu.
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Os dados apurados foram constatados em testes de laboratório realizados por investigadores do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia e na Instituição Smithsonian, ambos nos Estados Unidos.
O estudo norte-americano incluiu testes com nove tipos de tecido de algodão, além de seis tipos de fibras sintéticas, nomeadamente nylon e poliéster, por exemplo. Sendo que todas as amostras foram colocadas dentro de pequenas caixas com umidade relativa atmosférica similar à da respiração (99%). De modo a ser possível uma comparação, um outro conjunto de amostras foi submetido a um nível de umidade inferior (55%).
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Conforme explica a Galileu, os tecidos alcançaram o equilíbrio em meio ao ar umidificado, foram expostos a um jato de partículas de diferentes tamanhos, que simulavam gotículas expelidas ao respirar, falar e tossir.
Para Christopher Zangmeister, o cientista responsável pelos testes, reforçam o potencial das máscaras de algodão no combate à propagação da Covid-19. Relativamente à flanela de fibra branca, a eficácia de filtração do vírus foi inferior para todos os outros tecidos testados, independente da umidade.
Segundo o especialista, num comunicado emitido à imprensa: "este novo estudo mostra que elas [as máscaras de algodão] são ainda mais eficientes do que pensávamos".
A fibra que compõe o algodão têm características hidrofílicas, ou seja, é 'atraída' pela água. Consequentemente, a máscara de algodão têm a capacidade de assimilar quantidades diminutas das moléculas de H2O expelidas durante a respiração, promovendo a criação de um ambiente úmido no interior do tecido.
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