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O Santos pretende reduzir em R$ 2,3 milhões a folha salarial do departamento de futebol e de todo o seu setor administrativo. Isso é o que diz uma ata divulgada pelo clube em seu portal de transparência. A redução de gastos está nos planos do Comitê de Gestão, que luta para aliviar os cofres do time da Vila Belmiro neste momento. O time tem dívidas e atualmente gasta cerca de R$ 8 milhões por mês com salários. Todos os setores sofrerão cortes.
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Nesse contexto, o presidente Andres Rueda coloca no papel as despesas que podem ser cortadas imediatamente. Nisso está incluída a redução de gastos com viagens nos jogos como visitante, cortes nas premiações por vitória - o famoso "bicho" - e até mesmo nas autorizações para funcionários usarem o refeitório dos atletas no CT. Segundo o clube, "serão criadas regras mais rígidas quanto a estes gastos".
As iniciativas apresentadas pelo Comitê de Gestão do Santos visam equilibrar receitas e despesas em um curto espaço de tempo para que o clube possa apresentar uma nova versão do orçamento de 2021 ao Conselho Deliberativo. O clube tem pressa para atingir a meta de R$ 2,3 milhões a menos e, assim, quitar a maior parte de seus débitos.
O maior problema do Santos, aliás, é a dívida que impede o futebol de mudar. O time da Vila Belmiro está proibido pela Fifa de registrar novos atletas. Ou seja, não pode se reforçar com jogadores mais em conta. Isso em decorrência de um débito com o Huachipato, clube do Chile, pela negociação do meia venezuelano Soteldo. A equipe alvinegra deve cerca de US$ 3,5 milhões, o equivalente a R$ 19 milhões.
Nesta terça-feira, um primeiro passo para que o processo de redução seja iniciado foi dado. A direção do Santos anunciou o empréstimo do atacante Arthur Gomes ao Atlético Goianiense até o fim do ano. De acordo com o clube, o time goiano vai bancar 100% do salário do atleta, que não foi revelado. Esse procedimento vai continuar.