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Em entrevista concedida ao Canal de TV CNN Brasil, o engenheiro Leniel Borel, pai do menino Henry Borel, morto no início de março, afirmou que o vereador Jairinho teria dito a ele ainda no hospital, em uma de suas últimas conversas para que ele “virasse a página”.
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A mãe do menino Henry, Monique Medeiros e Jairinho foram presos na última quinta-feira, 8, devido aos rumos da investigação da Polícia Civil que apontou os dois como suspeitos do assassinato da criança.
"Ele [o Jairinho] me apresentou a assessora e perguntou: 'Você resolve aí?' Eu disse: 'Pode deixar, cara, que eu resolvo'. Estava esperando a assistente social trazer o papel. Era a mudança de plantão da assistente social. E aí ele fala para mim, assim: 'Vamos virar essa página, vida que segue. Vocês fazem outro filho'. Estava com um amigo e uma amiga ao lado, e eu falei: 'Você ouviram o que esse cara acabou de falar pra mim?' Foi uma das últimas palavras que tive com Jairinho", relatou Leniel, em entrevista à CNN Brasil.
Perguntado ainda se havia suspeitado sobre possíveis agressões que o menino poderia ter sofrido nas semanas anteriores Leniel afirmou:
"Foi muito rápido. Naquele final de semana, eu procurei alguma marca no meu filho. Se ele tivesse qualquer marca, com certeza [denunciaria]. O problema é que se eu tivesse feito o corpo de delito, na polícia, a Monique teria tomado o meu filho. É assim que ela falava. Dizia que eu é quem estava imputando isso na cabeça dele esse tipo de reação".