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Terminou sem acordo mais uma rodada de negociação entre trabalhadores da aviação civil e empresas aéreas mediada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Uma nova reunião entre as partes foi marcada para quarta-feira (27), na sede do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas, em São Paulo.
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Aeronautas e aeroviários estão em estado de greve e reivindicam reajuste salarial de 12%, aumento de 15% nos pisos salariais e nos benefícios econômicos e de 20% na cesta básica.
Até a última audiência, a proposta das empresas era reajuste zero, compensado por abonos que variavam de acordo com o salário. Na audiência de hoje (22), mediada pelo vice-presidente do TST, ministro Ives Gandra, as aéreas propuseram reajuste de 11%, parcelado em duas vezes.
O sindicato patronal também ofereceu o mesmo percentual de reajuste para os demais benefícios econômicos, como vale-alimentação e seguro de vida.
As entidades que representam os trabalhadores avaliam a proposta feita hoje como uma evolução, mas defendem mais avanços na negociação. Segundo o presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil da CUT (Fentac), Sérgio Dias, a oferta de reposição da inflação é importante, mas não suficiente.
“O INPC [Índice Nacional de Preços ao Consumidor] é o mínimo que as categorias esperavam. Acredito que na próxima reunião possamos avançar mais, incluindo cláusulas compensatórias que atendam às realidades dos aeronautas e aeroviários”, acrescentou o presidente, de acordo com nota divulgada à noite pela entidade.
A proposta patronal será apresentada aos aeronautas e aeroviários em assembleias das categorias nos próximos dias, antes da nova reunião com o TST. Com informações da Agência Brasil.