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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Brasil registrou 1.054 mortes pela Covid e 37.451 casos da doença, nesta segunda-feira (3). Com isso, o país soma 408.829 óbitos e 14.791.434 pessoas infectadas pelo Sars- CoV-2 desde o início da pandemia.
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Aos domingos, segundas e feriados, os números relativos à Covid costumam ser menores. Isso ocorre por atrasos de notificação nas secretarias de saúde, que, nesses dias, funcionam com equipes reduzidas em esquemas de plantão.
A média móvel agora se encontra em 2.375, queda de 16% em relação a duas semanas atrás. Com isso, o país completa 48 dias com média móvel acima de 2.000 mortes por dia e 103 dias com o dado acima de 1.000.
A média é um instrumento estatístico que busca amenizar variações nos dados, como os que costumam acontecer aos finais de semana e feriados. O dado é calculado pela soma das mortes dos últimos sete dias e pela divisão do resultado por sete.
Os dois últimos meses foram os mais letais da pandemia no Brasil até aqui. Em abril, foram mais de 82 mil mortes por Covid e em março, mais de 66 mil.
Os dados do país, coletados até as 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diariamente com as secretarias de Saúde estaduais.
Foram atualizadas as informações repassadas sobre a vacinação contra a Covid-19 por 25 estados e o Distrito Federal.
Com os dados vacinais desta segunda, 20,08% da população com mais de 18 anos recebeu a 1ª dose da vacina contra a Covid e 10,12% recebeu a segunda.Nesta segunda-feira, foram registradas 849.878 doses de vacina contra a Covid aplicadas, 440.826 primeiras doses e 409.052 segundas.
Já foram aplicadas no total 48.595.544 doses de vacina (32.316.507 da primeira dose e 16.279.037 da segunda dose), de acordo com as informações disponibilizadas pelas secretarias de Saúde.A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.