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O secretário-geral das Nações Unidas Ban Ki-Moon mostrou-se "preocupado" com o adiamento das eleições presidenciais no Haiti, que estavam previstas para 24 de janeiro, e apelou a que o processo seja rapidamente retomado.
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Num comunicado, Ban "exorta vivamente todas as partes envolvidas trabalhando sem demora na conclusão pacífica do processo eleitoral".
É preciso, acrescentou, "encontrar uma solução consensual que permita ao povo do Haiti exercer o seu direito de voto para eleger um novo presidente, bem como os restantes representantes do novo Parlamento".
Apelou ainda aos atores políticos para que rejeitem a violência e "se abstenham de quaisquer ações que possam perturbar o processo democrático e a estabilidade no Haiti", reafirmando o empenho das Nações Unidas em "continuar apoiando a consolidação da democracia e da estabilização" do país.
A segunda volta da eleição presidencial e as eleições legislativas parciais estavam previstas para domingo, mas a oposição multiplicou as manifestações para denunciar "um golpe de Estado eleitoral" fomentado pelo presidente Michel Martelly.
Pierre-Louis Opont, presidente do conselho eleitoral provisório (CEP) justificou o adiamento da votação, anunciado quando faltavam menos de 48 horas para a data, com os "incidentes e atos violentos" que se verificaram.