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FOLHAPRESS - Tramas sobre quem matou determinado personagem são um artifício comum na teledramaturgia para fisgar o telespectador. O subgênero ganhou uma nova representante de peso com "Quem Matou Sara?", que estreou com estrondo na Netflix.
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A primeira temporada, que estreou no final de março, ficou entre as séries mais vistas da plataforma de streaming no Brasil, além de ter sido a melhor estreia de uma produção em língua não-inglesa nos Estados Unidos. Tanto que a segunda temporada logo foi confirmada e estreia já nesta quarta-feira (19).
"Quando viram as primeiras gravações da primeira temporada, já aprovaram a segunda", revela ao F5 o ator colombiano Manolo Cardona, que interpreta o protagonista Alex. "Foi por isso que gravamos a segunda temporada assim que terminou a primeira."
Na trama, ele tenta vingar o assassinato da irmã, pelo qual foi condenado a passar 18 anos preso. Ele culpa a poderosa família Lazcano pela morte de Sara (Ximena Lamadrid), mas no final da primeira temporada descobre que a garota não era tão inocente quanto ele imaginava.
"A grande questão da segunda temporada é como Alex vai lidar com essas novas informações –o que vai fazer, com quem vai fazer e em quem pode confiar", adianta o ator. "Ele vai descobrir um universo que antes não conhecia, vai ser muito interessante."
"Vamos encontrar Alex ainda desconcertado e com muitas perguntas", afirma. "Ele começa a descobrir a verdade, que é dolorosíssima para ele. E aparecem novos suspeitos, novas razões que podem ter motivado o assassinato. O público vai ter muita ação, suspense e intrigas, além de muitas respostas."
Cardona diz que não saberia apontar um ponto específico para o sucesso da série. "É muito difícil dizer o que foi responsável por algo dar certo", avalia. "É uma combinação de fatores, desde o título potente, que chama para uma história muito bem escrita, um thriller cheio de mistério, mas que também apresenta temáticas fortes, mesmo que não seja na trama principal."
"Também tem a questão de ter sido muito bem produzida e dirigida, além do elenco, que é mostrado no passado e no presente", completa. "É um conjunto de fatores. A série foi um marco, mas desejo e espero que muitas outras venham depois com a mesma conexão com o público global."
Até para que os esforços de gravar tudo em meio à pandemia sejam recompensados -as duas temporadas foram gravadas em 2020. "É complicado gravar com todos os protocolos e tomando todos os cuidados, mas tem muitas famílias que dependem disso tanto na frente quanto detrás das câmeras", lembra. "O novo normal vai continuar assim até que tenhamos vacinas suficientes para todo mundo."
Por causa da série, Cardona diz que recebe muitas mensagens de brasileiros nas redes sociais. "Leio muitas mensagens em português", conta. "Sempre leio e respondo quando posso. Entendo tudo, falo 'portunhol' (risos). Os brasileiros viram muitas coisas minhas, então quero mandar todo o meu carinho."
O ator também lembrou da experiência que teve quando participou da novela "Aquele Beijo", exibida pela Globo entre 2011 e 2012, na qual contracenou com Grazi Massafera. Ele também participou do filme "Love Film Festival" (2014), no qual fazia par com Leandra Leal. Ele cita ainda Manuela Dias, autora da trama e que recentemente escreveu a novela "Amor de Mãe".
"Eu amo o Brasil e tenho muitos amigos e amigas por aí", conta. "A pergunta é quando vão me convidar para voltar aí, mesmo que seja para visitar. Eu adoraria."