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Desde a pole position na primeira corrida do ano e a conquista em Ímola, na Itália, o piloto Max Verstappen vem tirando "finas" do primeiro lugar nos treinos classificatórios, deixando escapar, mais uma vez, neste sábado, a chance de largar na frente - desta vez no GP de Mônaco.
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O holandês de 23 anos se irritou porque teria mais uma chance de bater o tempo de Charles Lecrerc, da Ferrari, não fosse o acionamento da bandeira vermelha por causa, justamente, de um acidente envolvendo o monegasco, a poucos segundos do fim da última oportunidade de classificação.
Dentro do carro, via rádio, em comunicação com a sua equipe, Verstappen demonstrou profundo descontentamento com o acidente, proferindo palavras de baixo calão. Mesmo assim, ficou com o segundo lugar.
Depois, de forma mais calma, baixou o tom. "Claro, estou desapontado por não ter essa chance de pole, mas isso é a vida. Às vezes você não consegue. Está tudo bem", disse o piloto da Red Bull.
"Estava a um décimo e meio de distância ao entrar no túnel e sabia na volta anterior que cometi um erro na curva 10 ou 11, onde perdi mais de um décimo, então sabia que a pole position ainda era possível. Normalmente teria havido uma melhoria. Mas isso é 'teria, poderia, deveria ter'. Eu realmente não me importo com isso. O fato é que houve uma bandeira vermelha, é o que é", lamentou Verstappen.
Considerado um dos pilotos cotados para tirar o octacampeonato de Lewis Hamilton, o holandês largará na segunda posição em Mônaco, mas tem boas chances de recuperar os pontos e encostar no rival da Mercedes, que está 14 pontos à frente na classificação geral da Fórmula 1. Hamilton sairá na sétima posição na largada da corrida, a quinta etapa do calendário de 2021.