'Quero ser petista com o mesmo orgulho com que sou gay', diz Jean Wyllys

Em um evento virtual organizado pela legenda, Jean também deixou claro que está mudando de partido para apoiar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 2022

© Gabriela Korossy / Câmara dos Deputados

Política JEAN-WYLLYS 25/05/21 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O ex-deputado federal Jean Wyllys disse, nesta segunda-feira (24), que sua filiação ao PT veio após anos sendo considerado como petista, mesmo sendo filiado ao PSOL, partido pelo qual se elegeu pela primeira vez à Câmara em 2010.

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Em um evento virtual organizado pela legenda, Jean também deixou claro que está mudando de partido para apoiar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 2022. Jean disse que foi considerado petista até por sua antiga legenda, o PSOL. No entanto, não especificou nomes.

"Passei anos sendo tratado como petista por pessoas do meu partido que desconhecem o que é cooperação e respeito", disse o ex-deputado, que decidiu não assumir o mandato após ser reeleito pela segunda vez, em 2018.

Em janeiro de 2019, Jean deixou o país por considerar que sua vida estava em risco, após sofrer ameaças. "Uma vez que sou insultado como petralha pela extrema direita e seus meios de desinformação, uma vez que estava levando a fama sem deitar na cama, uma vez que paguei um alto preço por isso, mesmo não sendo até o dia de hoje petista de fato, uma vez que desejo me empenhar muito na campanha de Lula, sem constranger nenhuma das figuras públicas de meu partido PSOL, que respeito bastante e, principalmente, porque só quero saber do que pode dar certo", disse.

Em sua justificativa por trocar de partido, ele ainda citou "as mais de 400 mil mortes por covid, assassinatos de lideranças indígenas e ambientalistas, de mulheres LGBTs, e a crise humanitária decorrente da fome e do desemprego".

"[Quero] ser petista com o mesmo orgulho com que sou gay", resumiu o ex-deputado. "Trocar de partido é um direito democrático, principalmente quando se trata de trocar de partido para tomar partido. Essa filiação é, além um reencontro comigo mesmo, é uma estratégia contra o fascismo", afirmou.

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