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Auxiliar a identificação de pessoas desaparecidas com o cruzamento do material genético de familiares. Essa é a ideia da Campanha Nacional de Coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas, uma iniciativa de vários órgãos federais, entre eles: os Ministérios da Justiça e o da Mulher, Família e Direitos Humanos; e a Defensoria Pública.
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A campanha foi lançada nesta terça-feira, que é o Dia Internacional das Crianças Desaparecidas.
A coleta será realizada entre os dias 14 e 18 de junho, em todos os estados. E o material vai fazer parte do Banco Nacional de Perfis Genéticos para a identificação dessas pessoas.
O ministro da Justiça, Anderson Torres, explicou que essa campanha é apenas uma das ações para ajudar a encontrar as milhares de pessoas que desaparecem todos os anos no Brasil. Ele ressalta que outras frentes precisam ser abertas para agilizar essas buscas.
A coleta deve ser feita, preferencialmente, por familiares de primeiro grau da pessoa desaparecida, seguindo a ordem de preferência: pai e mãe; filhos; irmãos. O DNA do próprio desaparecido também poderá ser extraído de itens de uso pessoal, tais como: escova de dentes, escova de cabelo ou aparelho de barbear. Para saber onde fazer a coleta ou entregar esses itens, basta procurar a Secretaria de Segurança Pública do seu estado.
De acordo com a base de dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública, os estados com maior número de registro de ocorrências de desaparecimento são Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.
Atualmente, constam cerca de 57 mil boletins de ocorrência de pessoas desaparecidas e não localizadas. Somente nos últimos dois anos, foram incluídos 22 mil boletins no sistema.