Latam diz que não quer vender operação brasileira à Azul

A força da Latam está na complementaridade das operações (nos diferentes países). Separar não faz sentido econômico para o grupo", disse o executivo ao Estadão

© Shutterstock

Economia Latam 26/05/21 POR Estadao Conteudo

O grupo Latam não pretende se desfazer de sua operação brasileira, de acordo com o presidente da empresa no Brasil, Jerome Cadier. "Não há nenhuma intenção de separar a operação Brasil do grupo. A força da Latam está na complementaridade das operações (nos diferentes países). Separar não faz sentido econômico para o grupo", disse o executivo ao Estadão.

PUB

A declaração foi feita após a Azul divulgar, na noite de segunda-feira, nota em que afirma que a consolidação do setor é uma "tendência" no pós-pandemia e que está em "uma posição forte para conduzir um processo nesse sentido", em uma sinalização de que está interessada em comprar a concorrente.

Também na segunda-feira, a Latam anunciou que encerrou o acordo de compartilhamento de voos com a Azul. A parceria havia sido firmada no ano passado, no pior momento da crise para o setor. A ideia era que ela ajudasse as empresas a alavancar as receitas.

Cadier voltou a dizer, ontem, que o acordo foi encerrado porque ficou aquém das expectativas. Afirmou ainda que não houve conversas para vender a empresa.

No ano passado, quando as duas empresas se uniram no acordo de compartilhamento de voos - e com a Latam em recuperação judicial nos Estados Unidos -, já circulava no mercado a informação de que a Azul queria ficar com uma parte de sua concorrente. Uma eventual aquisição, no entanto, poderia enfrentar resistência no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), pois a empresa resultante concentraria mais de 60% do mercado.

A Latam afirma que está voltando a crescer no Brasil. Apesar de março e abril terem sido meses difíceis, a companhia percebeu uma melhora em maio e projeta estar operando com 90% da capacidade em dezembro, na comparação com o mesmo mês de 2019. No mês passado, a aérea operou com 38% e, agora, está com 49%.

De acordo com Cadier, a empresa pretende contratar 750 tripulantes até dezembro - no ano passado, 2,7 mil foram demitidos -, ampliar a frota de cargueiros de 11 para 21 e receber mais sete aviões para o transporte doméstico de passageiros.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

politica Tiü França Há 15 Horas

Dono de carro que explodiu em Brasília anunciou atentado na internet

politica Brasil Há 17 Horas

Suspeito de explosões tentou invadir STF antes de morrer; veja as imagens

fama Luciano Camargo Há 16 Horas

Luciano fala sobre suposto afastamento de Zezé: "Meu tempo é caro"

mundo Casamento Há 17 Horas

Casal prepara casamento dos sonhos, mas convidados não aparecem; veja

fama Gisele Bündchen Há 16 Horas

Gisele Bündchen exibe pela primeira vez barriguinha de grávida em evento

fama Silvio Santos Há 14 Horas

Fã mostra foto da lápide de Silvio Santos, sepultado em local restrito

fama Fernanda Montenegro Há 15 Horas

Aos 95 anos, atriz Fernanda Montenegro entra para o Guinness

esporte Flamengo Há 15 Horas

Filipe Luís: 'Gabigol não será mais relacionado para jogos do Flamengo até segunda ordem'

lifestyle Doenças oncológicas Há 15 Horas

Câncer colorretal: sintomas iniciais e importância do diagnóstico precoce

politica Atentado Brasília Há 9 Horas

Imagens mostram autor do ataque ao STF detonando explosivo em Brasília