© Shutterstock
A Polícia Federal (PF), por meio da Força-Tarefa Previdenciária, deflagrou hoje (1º) a Operação Anadromiki, para investigar crimes previdenciários, que pode ter causado um prejuízo, inicialmente identificado, de aproximadamente de R$ 5,9 milhões, na concessão de benefícios.
PUB
As ações ocorrem nas de São Luís, Paço do Lumiar, Esperantinópolis, São Domingos do Maranhão, Governador Nunes Freire e Maranhãozinho, no estado do Maranhão.
Aproximadamente 70 policiais federais cumprem 20 ordens judiciais expedidos pela 1º Vara da Justiça Federal. São três mandados de prisão preventiva, quatro de prisão temporária e 13 de busca e apreensão. Consta ainda na decisão judicial a determinação para que o Instituo Nacional do Seguro Social (INSS) submeta 68 processos de benefício a procedimentos de auditoria. Dois servidores do INSS estão entre os investigados.
Segundo a PF, mediante a confecção de documentos ideologicamente falsos, o grupo criminoso inseria informações nos sistemas da autarquia previdenciária, objetivando a concessão, principalmente, de benefícios da espécie pensão por morte, com pagamentos retroativos, causando vultoso dano aos cofres públicos.
O nome da operação, Anadromiki, de acordo com a PF, faz alusão à palavra retroativo. “No caso dessa investigação, apurou-se que parte do modus operandi da organização criminosa consistiu no requerimento de benefícios com datas retroativas de modo a obter vultosos valores com a fraude previdenciária".