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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Brasil registrou 1.119 mortes pela Covid-19 e 39.712 novos casos da doença nesta segunda-feira (7). Assim, o país chega a 474.614 óbitos e a 16.985.812 pessoas infectadas pelo coronavírus desde o início da pandemia, no ano passado.
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A média móvel de mortes ficou em 1.664 óbitos por dia –o número está há 136 dias acima de 1.000 mortes diárias, considerado um patamar bastante alto.
A média é um instrumento estatístico que busca amenizar variações nos dados, como os que costumam acontecer aos finais de semana e feriados. O dado é calculado pela soma das mortes dos últimos sete dias e pela divisão do resultado por sete.
Além do Distrito Federal, 24 estados atualizaram as informações sobre a vacinação contra a Covid-19.
De acordo com as secretarias de Saúde, 49.584.110 pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19 no país –23.026.663 delas já receberam a segunda dose do imunizante e cerca de um mês após a injeção podem ser consideradas totalmente imunizadas.
Isso significa que 23,42% da população do país recebeu a primeira dose e 10,87%, a segunda dose.
Nesta segunda, houve 606.856 vacinados com a primeira dose e 96.549 com segunda, totalizando 703.405 doses aplicadas.
Especialistas alertam que cuidados básicos como uso de máscara, distanciamento social e higiene das mãos devem ser mantidos mesmo após a aplicação das duas doses do imunizante, uma vez que nenhuma vacina garante 100% de proteção contra a doença.
Uma retomada mais segura da vida normal deve ser feita apenas quando pelo menos 70% de toda a população estiver imunizada, o que deve proporcionar grande queda na circulação do Sars-CoV-2.
Os dados do país, coletados até as 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do coronavírus. As informações são coletadas diariamente com as secretarias de Saúde estaduais.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes.