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A técnica da seleção brasileira feminina, a sueca Pia Sundhage, classificou como "muito sério" o caso de assédio sexual e moral envolvendo o presidente da CBF Rogério Caboclo. Uma funcionária da entidade protocolou uma denúncia na última sexta-feira, o que motivou o afastamento do dirigente por 30 dias pelo Conselho de Ética da entidade.
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"É muito sério. Eu gostaria de poder explicar isso em sueco, já que inglês não é a minha língua materna, e nesse caso as palavras são muito importantes. Você pode ter sua opinião pessoal, conversamos com as atletas, informamos as atletas, todas têm opinião. E cada uma de nós tem que ter responsabilidade sobre as suas respostas", afirmou a treinadora.
As declarações foram dadas em entrevista em San Pedro del Pinar, na Espanha, na véspera do amistoso da seleção contra a Rússia, que será realizado em Cartagena nesta sexta-feira. Esta foi a primeira entrevista organizada pela CBF nesta semana de preparação para os amistosos. Apenas a técnica participou. As jogadoras da seleção não se pronunciaram publicamente sobre o caso desde o início dos treinos na Espanha, na terça-feira.
A treinadora também mostrou preocupação com a influência do episódio na preparação para as Olimpíadas. "Estamos nos aproximando das Olimpíadas. Fomos um pouco abarrotadas por toda essa situação, e acho que é importante voltarmos o foco para o campo", afirmou a treinadora.
Na próxima segunda-feira, a equipe brasileira joga contra o Canadá, também em Cartagena. Esta é a última Data Fifa antes da disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.