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Diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva afirmou nesta terça-feira que países ricos proverão o equivalente a 28% do PIB em fiscal monetário para lidar com os efeitos da pandemia da covid-19, enquanto países pobres darão apoio equivalente a 2% de seus PIBs, já menores. A declaração foi feita durante evento virtual do próprio FMI, focado na promoção de uma retomada econômica inclusiva.
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"Se você está em um país com forte capacidade de apoiar seus negócios e pessoas, você é mais suscetível a passar por ela (pela pandemia)", disse Georgieva.
Destacou a importância de se saber "como cobrar impostos" e também usar esse dinheiro para garantir sociedades mais igualitárias.
Ela comentou que, mesmo antes da pandemia, a desigualdade já estava em aumento no mundo, processo exacerbado com a crise de saúde.
Georgieva lembrou do peso desigual dos impactos da pandemia em alguns grupos, como os mais pobres, inclusive as nações menos favorecidas, e também as mulheres.
A diretora-gerente do FMI ressaltou, nesse contexto, que a inclusão é "um imperativo moral", mas também "um imperativo econômico".