Hospitais dia passam a funcionar 24 horas para realizar exames e cirurgias em SP

Atualmente 56.794 pessoas aguardam por uma vaga para realização de procedimentos cirúrgicos

© REUTERS/Ricardo Moraes

Brasil Saúde 13/07/21 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta terça-feira (13) uma estratégia para tentar reduzir a crescente fila de cirurgias de baixa e média complexidade e de exames com a retomada do atendimento em 13 dos 16 hospitais dia. Essas unidades estavam trabalhando exclusivamente para receber pacientes acometidos pelo novo coronavírus.

PUB

Segundo a prefeitura, atualmente 56.794 pessoas aguardam por uma vaga para realização de procedimentos cirúrgicos e outras 8.899 para serem submetidos aos dois tipos de exames com maior procura: colonoscopia e endoscopia digestiva alta.

Entre março do ano passado e junho deste ano a fila aumentou, em média, 9.390 pacientes por mês. A maior demanda registrada em junho é para cirurgia geral, com 21.748 pacientes em espera, seguida por procedimentos ginecológicos (11.457,) e pequenas cirurgias, com 10.156. Os exames de colonoscopia, com 3.780 pessoas aguardando, e endoscopia digestiva alta, com fila de espera de 5.119 pacientes, completam o quadro de maiores represamentos causados pelo impacto da Covid-19 na rede de saúde da capital.

Dos 16 Hospitais Dia espalhados pelo município, três deles localizados nas regiões de Lapa/Pinheiros; M'Boi Mirim e Capela do Socorro ainda continuam destinados para atender pacientes com Covid-19. Entre os outros 13 restantes, Vila Maria/Vila Guilherme; São Miguel; Butantã; Ipiranga; e Santo Amaro/Cidade Ademar irão funcionar 24 horas por dia. Já São Mateus; Itaim Paulista; Freguesia do Ó/Brasilândia; Mooca/Aricanduva; Penha; Vila Prudente/Sapopemba; Campo Limpo; e M'Boi Mirim das 7h às 22h. Todos iniciam as avaliações clínicas, exames laboratoriais e validações cirúrgicas já a partir desta quarta-feira (14).

"Nós tínhamos, quando iniciou a pandemia, em março de 2020, uma fila de 71.407 pessoas [aguardando por procedimentos]. Por orientação do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual da Saúde, nós fizemos a suspensão das cirurgias eletivas nesse período. Depois, São Paulo, em função da queda dos números da pandemia em novembro e dezembro, retomou o processo de eletivas e a gente não mais parou, para que a gente conseguisse fazer o procedimento de cirurgias daqueles 10 mil pacientes que entravam novos a cada mês na fila", disse o secretário municipal de Saúde Edson Aparecido durante visita ao Hospital Dia São Miguel, juntamente com o prefeito Ricardo Nunes (MDB).

Segundo Aparecido, a pressão maior atualmente na rede por atendimento é de pessoas que não foram acometidas pelo novo coronavírus. "Hoje, a pressão do atendimento das pessoas que não tem Covid-19 é maior do que das pessoas que precisam ser internadas por conta da Covid-19. Por isso, inclusive, estamos conseguindo transformar 250 leitos, que a gente abriu, parte deles, importante frisar, dentro dos hospitais dia, incorporados nesse programa de cirurgias que temos aqui agora", disse Aparecido.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

mundo Luxo Há 23 Horas

Empresário constrói e tenta vender 'Castelo de Areia' por R$ 600 milhões

politica Direita Há 7 Horas

Deputado Carlos Jordy usou cota parlamentar para ir à 'casa de entretenimento adulto' em SP

fama Celebridades Há 23 Horas

Envelheceram mal? Famosos que foram arrasados por sua aparência

brasil Espaço Aéreo Há 8 Horas

FAB intercepta avião que entrou irregularmente em território nacional

fama Briga Há 18 Horas

Entenda a briga entre Xuxa e Jojo Todynho

fama Viagem Há 6 Horas

Reynaldo Gianecchini compartilha fotografias no vulcão Etna

fama Justiça Há 19 Horas

Eliana pode renunciar herança do pai? Veja o que diz a lei brasileira

fama Vlog Há 20 Horas

Após acusações, filho de Diddy lança série de vídeos familiar e é criticado

fama Negócios Há 20 Horas

Empresa de Wesley Safadão é dona de marca de bet barrada em lista nacional da Fazenda

mundo Guerra Há 6 Horas

Israel diz ter provas de ligação de jornalistas de TV com Hamas e Hezbollah