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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Wuhan, cidade chinesa onde foi identificado o primeiro caso de coronavírus ainda em 2019, vai testar todos os seus 12 milhões de habitantes para tentar conter um surto ligado à variante delta.
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Desde maio do ano passado, nenhum caso de Covid-19 havia sido confirmado em Wuhan, mas, nesta segunda-feira (2), as autoridades identificaram três infecções provocadas pela delta, mutação do coronavírus mais contagiosa.
Os diagnósticos foram dados a sete trabalhadores migrantes, dos quais quatro não apresentavam sintomas da doença e, portanto, não entram na contagem da China. Por isso, autoridades de Wuhan anunciaram que toda a população será submetida a testes PCR.
O país praticamente erradicou a pandemia ainda no ano passado, mas esta última fonte de contágio, com casos da delta identificados em Pequim e em outras grandes cidades, é significativa devido à sua extensão geográfica, já que abrange mais de dez províncias chinesas.
Diante do risco de um ressurgimento da pandemia, as autoridades chinesas recorrem ao arsenal de medidas utilizadas no início de 2020: confinamento, restrições à mobilidade e testagem em massa.
Até esta segunda, o país registra 105 mil casos e 4.848 mortes por coronavírus, segundo dados compilados pela Universidade Johns Hopkins.