Países do Golfo Pérsico não apoiam reunião emergencial da Opep

"Nós ainda não sabemos quanto petróleo o Irã pode acrescentar ao mercado e isso não estará claro durante semanas, se não meses, então convocar uma reunião emergencial não tem sentido", disse um dos delegados

© Reuters

Economia Cartel 01/02/16 POR Estadao Conteudo

Os produtores árabes de petróleo do Golfo Pérsico não apoiam uma reunião emergencial da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep), afirmaram fontes, reduzindo as expectativas de que o grupo vai agir para limitar a queda nos preços da commodity.

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Delegados dos países árabes do Golfo Pérsico disseram que querem esperar até a próxima reunião ordinária da Opep, em junho, quando terão uma visão mais clara de como os novos barris de petróleo do Irã estão tendo impacto no mercado, agora que as sanções ocidentais contra o país foram suspensas.

"Nós ainda não sabemos quanto petróleo o Irã pode acrescentar ao mercado e isso não estará claro durante semanas, se não meses, então convocar uma reunião emergencial não tem sentido", disse um dos delegados.

Os países árabes do Golfo Pérsico incluem Arábia Saudita, Kuwait, Catar e Emirados Árabes Unidos (EAU), um bloco com grande influência na política da Opep de deixar o mercado oscilar livremente.

Os comentários foram feitos enquanto o ministro da Energia da Venezuela, Eulogio Del Pino, faz um tour por países produtores como Rússia e Arábia Saudita para angariar apoio a um corte coordenado na produção, para tentar segurar os preços. Esse cenário tem prejudicado fortemente as economias da Venezuela e de países de fora da Opep, como Argélia e Nigéria.

"Se nós nos reunirmos nas próximas semanas emergencialmente e cortarmos a produção, estaremos potencialmente subsidiando a produção de óleo de xisto", disse um dos delegados. "Se nos reunirmos e não concordarmos com um plano de ação, isso terá efeito contrário ao desejado", acrescentou.

Autoridades da Rússia afirmaram nos últimos dias que estão prontos para conversar com outros produtores, mas não deram indicação de que estão preparados para cortar a produção. Fonte: Dow Jones Newswires.

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