OMS anuncia ensaios a três medicamentos contra a Covid-19

Ensaios fazem parte da 2.ª fase do projeto Solidarity

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Mundo Pandemia 11/08/21 POR Notícias ao Minuto Brasil

A Organização Mundial de Saúde anunciou, esta quarta-feira, que está testando três novos tratamentos em doentes com Covid-19,  estando a recrutar participantes.

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Os testes fazem parte da nova fase do ensaio clínico Solidarity, da OMS, que entra na fase Solidarity Plus para testar a eficácia dos medicamentos artesunate (do laboratório farmacêutico IPCA), usado para tratar casos graves de malária; imatinib (Novartis), usado para tratar alguns tipos de câncer; e infliximab (Johnson and Johnson), usado para tratar doenças do sistema imunológico, como artrite reumatoide.

Os medicamentos foram doados pelas farmacêuticas para a realização do ensaio clínico que decorre em 52 países.

"Encontrar terapêuticas mais eficazes e acessíveis para os doentes com covid-19 permanece uma necessidade crítica e a OMS está orgulhosa por liderar este esforço global", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, citado em comunicado da organização divulgado hoje.

Recorde-se que, até agora, os únicos tratamentos que a OMS reconhece como eficazes para casos graves de covid-19 são o uso de Dexametasona, um corticoide, e o uso de antagonistas do recetor da interleucina-6.

O comunicado refere que na nova fase dos ensaios clínicos estão envolvidos cerca de 600 hospitais nos 52 países participantes, mais 16 países do que na fase inicial, sendo possível avaliar a eficácia de vários tratamentos ao mesmo tempo usando um único protocolo, recrutando milhares de pacientes para gerar estimativas robustas sobre a eficácia que um medicamento pode ter na mortalidade.

O protocolo também permite a adição de novos medicamentos ao longo do processo e o abandono dos que sejam considerados ineficazes.

Os ensaios já permitiram demonstrar, por exemplo, que medicamentos como remdesivir, hidroxicloroquina, lopinavir e interferon têm pouca ou nenhuma eficácia em pacientes hospitalizados.

O ensaio clínico vai recrutar apenas pacientes adultos, homens e mulheres, em internamento hospitalar, até 01 de maio de 2022.

A covid-19 provocou pelo menos 4.314.196 mortes em todo o mundo, entre mais de 203,9 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.

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